São Paulo, quarta-feira, 03 de agosto de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Para empresários, os incentivos ainda são tímidos DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO Industriais afirmam que o pacote anunciado ontem pelo governo é positivo, mas ainda é pouco. O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga, afirmou que o apoio à inovação "é fundamental para o futuro", mas disse que hoje o que mais preocupa é real valorizado, juros e carga tributária alta. O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf, contou que esperava o anúncio da ampliação do teto para adesão ao Simples, o que não ocorreu. "Se esse for o final da história, é muito pouco", disse. A desoneração da folha de pagamentos, em troca de uma contribuição sobre o faturamento, também não agradou a todos. Os fabricantes de tecidos, por exemplo, abriram mão do benefício anteontem à noite. Segundo empresários, a alteração não seria vantajosa. Apenas o setor de confecção ficou no pacote. Luciana Sá, diretora da Federação das Indústrias do Rio, afirmou que esperava uma redução da burocracia ao exportador e criticou as ações para qualificação. "Não atende o pessoal do chão de fábrica", disse. Para o presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Luiz Aubert Neto, o foco deve seguir nos esforços para conter a alta do real e baixar os juros. "Enquanto não mexer em câmbio e juros, essas medidas não ajudam muito", afirmou Aubert Neto. (ANA FLOR, ANA CAROLINA OLIVEIRA E MARIANA CARNEIRO) Texto Anterior: Pacote de apoio ao setor industrial prevê incentivos de R$ 25 bi Próximo Texto: Análise/Política industrial: Plano ajuda a enfrentar China, mas não inova Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |