São Paulo, sexta-feira, 03 de dezembro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Brasil agarra

Da aprovação das regras para o pré-sal, o que mais ecoou no Brasil foi a disputa sobre royalties.
Já no exterior, no topo das buscas no Google News, com a estatal Voice of America, "Brasil agarra maior controle sobre reservas de petróleo". Na estatal BBC, "a legislação assegura que a estatal Petrobras terá 30% em qualquer exploração conjunta nos campos". E "Dilma Rousseff teve papel chave no desenho". Na americana Bloomberg, "Congresso brasileiro torna Petrobras a única operadora do pré-sal".
A agência deu ainda que Edison Lobão, cotado para ministro de Energia, disse que o Congresso vai limitar os direitos de exploração mineral a 20 anos.

Abrir à cana Nos EUA, 16 senadores, da democrata Dianne Feinstein ao republicano John McCain, soltaram carta contra "subsídios e tarifas que promovem a produção interna de etanol", por representar "irresponsabilidade fiscal", noticiou o "New York Times" na terça.

Não abrir E ontem o "NYT" noticiou que outros 16 senadores, todos do "cinturão do milho", região que produz etanol nos EUA, do republicano Charles Grassley ao democrata Al Franken, defenderam a extensão dos "subsídios e tarifas", que expiram no final do ano.

//FUTEBOL EMERGENTE

Al Jazeera, o canal de notícias do Qatar, abriu a reportagem sobre a escolha do país para a Copa de 2022 dizendo: "Onde antes só havia mar e areia, hoje a capital reluzente de um país tornado fabulosamente rico pelo gás. E agora a cidade do deserto terá de fazer o parto de um sonho".
No inglês "Financial Times", "Rússia e Qatar vão sediar as Copas em 2018 e 2022. São quatro Copas consecutivas em mercados emergentes, vindo de África do Sul e Brasil. E a China pode muito bem sediar o evento em 2026, atingindo cinco em sequência". Saíram perdendo, entre outros, Inglaterra, Japão e EUA.
Por outro lado, anotou o espanhol "El País", as vitórias de Rússia e Qatar chegaram às redes sociais antes do resultado oficial.

youtube.com/user/AlJazeeraEnglish
Amorim, Khan e o Brasil "pacificador global"

//AMORIM E O MUNDO

Em Washington, o chanceler Celso Amorim deu longa entrevista a Riz Khan, da Al Jazeera. Precisou defender a ação policial no Rio do que o âncora tratou como "esforço para limpar a imagem antes da Copa".
No mais, defendeu que as negociações com o Irã sigam o modelo proposto por Brasil e Turquia. E voltou a dizer que o Brasil tem boas relações em toda parte e pode assumir o papel de "negociador global". Questionado sobre o grupo Bric, disse que é uma realidade. "E espero que logo tenhamos a África do Sul como parte também, com o acrônimo virando Brics."

//AMÉRICA LATINA E O RIO

A "Economist" voltou a defender a operação no Rio, "um grande passo".
E jornais pela América Latina discutem o modelo. No editorial "O desafio narcotraficante no Rio", o argentino "Clarín" alerta para "a ameaça que essas organizações representam para as democracias". No editorial "Favelas e potência emergente", o chileno "El Mercúrio" enfatiza que "a firmeza foi celebrada pelos próprios moradores".

economist.com/latinobarometro.org
ROTINA A nova "Economist" destaca a tradicional pesquisa Latinobarómetro, sob o enunciado "A rotina democrática", com o aumento no apoio à democracia na região. A resistência à crise e a recuperação trouxeram "humor ensolarado", sobretudo ao Brasil

time.com
CALADO, NÃO A nova "Time" dá capa para Julian Assange, do WikiLeaks, que afirma não temer a pressão política e legal dos EUA. O "Independent" revelou que a polícia inglesa sabe onde o australiano está, mas aguarda "instruções"


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