São Paulo, terça-feira, 04 de janeiro de 2011

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Traficante é investigado após ataques no Rio

DO RIO

Desde o fim de novembro, quando começaram os ataques do tráfico no Rio que culminaram com a ocupação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, Fernandinho Beira-Mar voltou a ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
A suspeita é que ele tenha encomendado, desta vez, sequestros de autoridades e personalidades de destaque da cidade.
Há duas semanas, Beira-Mar foi transferido da penitenciária federal de Campo Grande (MS) para a de Catanduvas (PR).
O juiz corregedor da penitenciária paranaense, Nivaldo Brunoni, disse que a transferência ocorreu "por questões de segurança", para evitar que o traficante e seus familiares "criassem vínculos" em Mato Grosso do Sul.
Isso aconteceu na primeira vez em que ele ficou em Catanduvas, durante um ano, até julho de 2007, quando foi transferido.
No tempo em que permaneceu no Paraná, o traficante chegou a alugar dois apartamentos para servir de "albergue" às famílias de colegas presos.
Nos três anos em Campo Grande, fez contatos com parentes de outro preso que o ajudaram, segundo a PF, a tramar o sequestro do filho de Lula, que não chegou a ocorrer.
Conforme o juiz, a volta de Beira-Mar a Catanduvas havia sido determinada antes dos ataques no Rio. O traficante ficará apenas seis meses no Paraná. Seu próximo destino será a penitenciária de Mossoró (RN). (HC)


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