São Paulo, sexta-feira, 04 de março de 2011

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Modelo de democracia

Em análise no "Guardian", "Dilma Rousseff move Brasil para o centro". Diz que ela "incorpora uma nova estratégia para os líderes de centro-esquerda da América Latina", em política externa.
A Brookings, instituição próxima de Obama, vai além com a análise "Polarização política: O que os EUA podem aprender com a América Latina" ou, mais precisamente, com o Brasil de Dilma. Em suma, "a nova administração Rousseff é uma coalizão de 12 partidos de todos os ângulos do espectro ideológico" e dá "um bom exemplo de como legendas polarizadas podem funcionar de maneira sustentada". Vê o sistema político, antes "duramente criticado por supostas falhas e pelo grande número de partidos", como razão para o desempenho econômico do Brasil.

brookings.edu
Na home da Brookings, com foto de Dilma na posse, "cooperação entre partidos" no Brasil é modelo para os EUA "polarizados"

bloomberglink.com


"COMEÇA A ERA PÓS-LULA"
Com o título acima como tema, a agência americana Bloomberg convida para evento no Brasil, no rastro da visita de Obama, no fim do mês. No site, afirma que "o Brasil se transformou em uma luz brilhante da América Latina", daí a conferência, que "vai tratar das empresas mais quentes". A abertura do evento é com mesa-redonda intitulada "Começa a era Dilma".

LULA LÁ? NÃO
Na manchete do "Financial Times" no fim do dia, "Plano de mediação da Venezuela tem pouco apoio" de "diplomatas ocidentais". O venezuelano Hugo Chávez, segundo a Reuters, "espera que o ex-presidente Lula possa liderar uma comissão internacional para buscar a paz na Líbia, porém o plano está em estágio muito preliminar". Destaca um dos diplomatas, no "FT", que "até aqui o Brasil seguiu o Ocidente".
Além disso, nas manchetes do "New York Times" e do "Wall Street Journal", Obama já anuncia o envio de "aviões militares" à Líbia, para "resgate".

REPENSAR IDEAIS E INTERESSES
Na manchete do site da instituição Council on Foreign Relations, de Nova York, "Um novo capítulo no Oriente Médio". Em entrevista, o especialista Richard Murphy argumenta que o "fervor revolucionário marca uma convergência de valores que os EUA deveriam apoiar, mesmo que signifique repensar o equilíbrio entre interesses e ideais" na política americana para a região. Sobre a convocação de protesto na Arábia Saudita, ele afirma que não vê muito risco, "ainda".

economist.com
Na capa da "Economist", "Logo quando a economia mundial estava se recuperando"

NA PRÓXIMA SEXTA
Sob o título "O choque do petróleo de 2011", o principal editorial da nova "Economist" avalia que é "perigo maior para a economia mundial do que os investidores parecem pensar". Por enquanto, foram "impactos pequenos, mas rupturas maiores no suprimento não podem ser descartadas". Ressalta a Arábia Saudita, "reino com muitas das características que abasteceram a agitação em outros países". E alerta em especial para o risco de o choque alimentar a inflação de "China, Brasil e Índia".
No título da reportagem sobre Arábia Saudita, na mesma edição, "A casa real também balança".
Artigos de "Telegraph" e outros vão pela mesma linha, destacando o protesto convocado para a próxima sexta-feira, dia 11.

c-span.org
"GUERRA DE INFORMAÇÃO"
Via C-Span e com eco por toda parte, Hillary Clinton diz que a Al Jazeera cresce nos EUA porque oferece "notícia de verdade". Citou também o chinês CCTV e o Russia Today

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