São Paulo, quarta-feira, 04 de agosto de 2010

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Serra abrirá horário na TV; Dilma será a 5ª a aparecer

TSE ainda não fez a distribuição do tempo que caberá a cada candidato

Projeção da Folha indica que Dilma terá mais de 10 minutos por bloco, enquanto Serra terá algo mais de 7 minutos


LUCAS FERRAZ
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, vai estrear o horário eleitoral gratuito, que começa em rede de rádio e TV no dia 17.
O Tribunal Superior Eleitoral sorteou ontem a ordem de aparição dos nove candidatos: após o tucano, aparecerá Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Pimenta (PCO), Zé Maria (PSTU), Dilma Rousseff (PT), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidélix (PRTB), Marina Silva (PV) e Ivan Pinheiro (PCB).
Já no segundo dia de campanha presidencial, o último da lista (Ivan Pinheiro) abrirá o horário, e assim por diante.
Segundas, quartas e sextas serão destinadas à propaganda dos candidatos a presidente e deputado federal. Às terças, quintas e sábados serão reservadas aos aspirantes a governador, senador e deputado estadual.
O TSE ainda irá definir a divisão dos 25 minutos de propaganda eleitoral. Projeção da Folha indica que Dilma terá 10min39s em cada bloco de 25 minutos (42,6% do tempo total). Serra terá 7min18s nesses blocos, ou 29,2%. A candidata do PV terá 1min24s (5,6%). Os seis nanicos terão, juntos, 5min39s.
O principal critério para a divisão do tempo de propaganda na TV é o tamanho das bancadas eleitas pelos partidos para a Câmara dos Deputados: coligações que reúnam partidos com maior número de deputados federais eleitos têm o maior tempo.
A propaganda no rádio e na TV no primeiro turno dura 45 dias (17 de agosto a 30 de setembro). Para a Presidência, haverá dois blocos de 25 minutos (13h às 13h25 e 20h30 às 20h55), além de peças diárias de até um minuto nos intervalos comerciais.
Em junho, o TSE havia tomado uma decisão que impediria a maioria dos candidatos a governador e senador de usar em suas propagandas as imagens dos candidatos à Presidência e de Lula.
Ontem o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, liberou a participação de candidatos ao Planalto em programas de rádio e TV dos candidatos, mesmo nos casos em que os partidos estão aliados nos Estados, mas são rivais no plano nacional. O julgamento porém foi suspenso por pedido de vista.
No final da noite, o TSE aprovou o registro das chapas de Dilma e de Serra.


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