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Serra abrirá horário na TV; Dilma será a 5ª a aparecer
TSE ainda não fez a distribuição do tempo que caberá a cada candidato
Projeção da Folha indica que Dilma terá mais de 10 minutos por bloco, enquanto Serra terá algo mais de 7 minutos
LUCAS FERRAZ
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
O candidato do PSDB à
Presidência, José Serra, vai
estrear o horário eleitoral
gratuito, que começa em rede de rádio e TV no dia 17.
O Tribunal Superior Eleitoral sorteou ontem a ordem de
aparição dos nove candidatos: após o tucano, aparecerá
Plínio de Arruda Sampaio
(PSOL), Rui Pimenta (PCO),
Zé Maria (PSTU), Dilma
Rousseff (PT), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidélix
(PRTB), Marina Silva (PV) e
Ivan Pinheiro (PCB).
Já no segundo dia de campanha presidencial, o último
da lista (Ivan Pinheiro) abrirá
o horário, e assim por diante.
Segundas, quartas e sextas serão destinadas à propaganda dos candidatos a presidente e deputado federal.
Às terças, quintas e sábados
serão reservadas aos aspirantes a governador, senador
e deputado estadual.
O TSE ainda irá definir a
divisão dos 25 minutos de
propaganda eleitoral. Projeção da Folha indica que Dilma terá 10min39s em cada
bloco de 25 minutos (42,6%
do tempo total). Serra terá
7min18s nesses blocos, ou
29,2%. A candidata do PV terá 1min24s (5,6%). Os seis nanicos terão, juntos, 5min39s.
O principal critério para a
divisão do tempo de propaganda na TV é o tamanho das
bancadas eleitas pelos partidos para a Câmara dos Deputados: coligações que reúnam partidos com maior número de deputados federais
eleitos têm o maior tempo.
A propaganda no rádio e
na TV no primeiro turno dura
45 dias (17 de agosto a 30 de
setembro). Para a Presidência, haverá dois blocos de 25
minutos (13h às 13h25 e
20h30 às 20h55), além de peças diárias de até um minuto
nos intervalos comerciais.
Em junho, o TSE havia tomado uma decisão que impediria a maioria dos candidatos a governador e senador
de usar em suas propagandas as imagens dos candidatos à Presidência e de Lula.
Ontem o presidente do
TSE, Ricardo Lewandowski,
liberou a participação de
candidatos ao Planalto em
programas de rádio e TV dos
candidatos, mesmo nos casos em que os partidos estão
aliados nos Estados, mas são
rivais no plano nacional. O
julgamento porém foi suspenso por pedido de vista.
No final da noite, o TSE
aprovou o registro das chapas de Dilma e de Serra.
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