São Paulo, quinta-feira, 04 de novembro de 2010

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OUTRO LADO

Doações são lícitas e refletem crescimento, diz construtora

DE SÃO PAULO

A construtora Camargo Corrêa nega que o aumento de suas doações eleitorais em 2010 tenha relação com o fato de executivos da empresa terem sido acusados de fazer contribuições para o caixa dois de empresas.
Segundo nota enviada pela assessoria da companhia, "as contribuições das empresas do grupo Camargo Corrêa para as campanhas eleitorais são realizadas em respeito à legislação em vigor".
O texto também aponta que "o crescimento dos valores doados em 2010 insere-se em um contexto compatível com a expansão da receita bruta que, entre 2005 até 2009, atingiu um valor 2,5 vezes maior".
A defesa da Camargo Corrêa afirma ainda que as investigações da Operação Castelo de Areia devem ser completamente anuladas pois tiveram origem em uma denúncia anônima.
Os advogados da companhia apresentaram o pedido de anulação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o caso ainda vai ser julgado por um colegiado da corte.
A Andrade Gutierrez também se manifestou, por meio de nota, sobre o aumento de suas contribuições.
De acordo com o texto enviado pela companhia, "as doações a partidos políticos realizadas pelo grupo Andrade Gutierrez foram feitas de forma oficial, de acordo com a legislação vigente e com as normas do Tribunal Superior Eleitoral".
Até o fechamento desta edição, a OAS não havia se manifestado em relação ao aumento no volume de doações. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria da Odebrecht.


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