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OUTRO LADO
Doações são lícitas e refletem crescimento, diz construtora
DE SÃO PAULO
A construtora Camargo
Corrêa nega que o aumento
de suas doações eleitorais
em 2010 tenha relação com o
fato de executivos da empresa terem sido acusados de fazer contribuições para o caixa dois de empresas.
Segundo nota enviada pela assessoria da companhia,
"as contribuições das empresas do grupo Camargo Corrêa
para as campanhas eleitorais
são realizadas em respeito à
legislação em vigor".
O texto também aponta
que "o crescimento dos valores doados em 2010 insere-se
em um contexto compatível
com a expansão da receita
bruta que, entre 2005 até
2009, atingiu um valor 2,5 vezes maior".
A defesa da Camargo Corrêa afirma ainda que as investigações da Operação
Castelo de Areia devem ser
completamente anuladas
pois tiveram origem em uma
denúncia anônima.
Os advogados da companhia apresentaram o pedido
de anulação no STJ (Superior
Tribunal de Justiça) e o caso
ainda vai ser julgado por um
colegiado da corte.
A Andrade Gutierrez também se manifestou, por meio
de nota, sobre o aumento de
suas contribuições.
De acordo com o texto enviado pela companhia, "as
doações a partidos políticos
realizadas pelo grupo Andrade Gutierrez foram feitas de
forma oficial, de acordo com
a legislação vigente e com as
normas do Tribunal Superior
Eleitoral".
Até o fechamento desta
edição, a OAS não havia se
manifestado em relação ao
aumento no volume de doações. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria da Odebrecht.
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