|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Cabral afirma que essa foi a sua "última eleição"
Reeleito no Rio de Janeiro, governador descarta disputar a Presidência
Jornalista, governador afirmou que, a partir de 2015, pretende deixar a área política e atuar na área de comunicação
ITALO NOGUEIRA
DO RIO
O governador reeleito do
Rio, Sérgio Cabral Filho
(PMDB), descartou ontem
lançar-se candidato à Presidência da República em
2014. Ele afirmou que apoia a
petista Dilma Rousseff (PT) e
não pretende ""tomar o lugar
dela daqui a quatro anos".
""Esse negócio de Presidência ou Vice-Presidência é
contingência da vida. Se eu
quero eleger a Dilma, quero
que ela faça um grande mandato e seja reeleita. Não vou
apoiar a Dilma pensando em
tomar o lugar dela daqui a
quatro anos porque eu não
sou maluco", disse Cabral,
após conceder entrevista nas
rádios CBN e Globo.
Ele afirmou que não pretende mais ser candidato e
sugeriu que pretende atuar, a
partir de 2015, na ""área de comunicação".
""Essa certamente será a
minha última eleição. Não
pretendo ser candidato a deputado, senador. Quero terminar, aos 51 anos de idade,
passar o bastão ao meu sucessor e dizer para os meus filhos que fiz um bom governo.
Eu sou jornalista como vocês. Espero que meu currículo sirva para ser contratado,
para que eu possa ter espaço
na área de comunicação."
Cabral se reuniu à tarde
com Dilma e o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para
definir a estratégia para o segundo turno.
Para o governador reeleito, o Rio ""quer uma mulher
na Presidência". "Se somar
os votos da Marina e da Dilma no Rio, dá quase 70%."
Ele afirmou que pretende
mobilizar as ""lideranças" do
Rio para dar apoio à campanha da petista.
""Ter segundo turno para
ela é bom. Ela vai renovar os
compromissos com o Brasil.
Vai contar comigo aqui. Elegemos 70% dos deputados
da Assembleia Legislativa,
60% dos deputados federais.
Elegemos um senador, o outro faz parte da base de apoio
a ela. O terceiro colocado
também é. Vamos mobilizar
as lideranças. Vamos ter uma
frente grande por ela aqui."
Na avaliação do peemedebista, não houve erro na campanha de Dilma. ""O que impediu a Dilma de ganhar no
primeiro turno não foi nenhum erro dela, foi mérito da
Marina."
Ele reafirmou o compromisso de pacificar todas as
áreas sob controle de gangues armadas no Estado.
""Sem paz, todas as demais
políticas públicas não são
completas."
Texto Anterior: Toda Mídia - Nelson de Sá: Mercado arisco Próximo Texto: Foco: Deputados usam bandeira de governador e lideram votação Índice | Comunicar Erros
|