São Paulo, sexta-feira, 06 de maio de 2011

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Desce e sobe

Nas manchetes on-line de "Wall Street Journal" e "Financial Times", "Petróleo cai para menos de US$ 100" e "Petróleo lidera mergulho nos preços das commodities". Foi a maior retração desde a crise financeira há dois anos, destacou a Bloomberg. Em análise, o "WSJ" avisa que, "é claro, os preços de commodities já fizeram isso antes", mas sugere que, "se a perspectiva para a economia global continuar a cair, reduzindo a demanda, as moedas ligadas a commodities devem sofrer. E o dólar pode sair por cima".

 

Em manchete no "Valor" no fim da tarde, "Dólar segue em alta", refletindo o mercado global, "onde o dólar avança", e a correção das commodities, "que estimula a compra de dólares". Foi parar no "WSJ", que creditou o maior nível do dólar diante do real também às medidas de restrição cambial do governo.

Dilma reitera Na manchete de papel do "Valor", "Dilma pega as rédeas da economia". E na manchete da Reuters Brasil para o retorno da presidente aos eventos públicos, ontem, "Dilma reitera resistência a pressões inflacionárias".

Outro FMI O Nobel Joseph Stiglitz, economista ligado à Universidade Columbia, saudou em artigo a mudança no FMI, "notável pelo esforço de se distanciar de seus dogmas sobre controle de capital e flexibilidade no mercado de trabalho".

//ALEMANHA QUER ENTRAR
Por France Presse e outras, "Dilma Rousseff recebeu o presidente Christian Wulff instando a Alemanha a elevar o comércio com a América do Sul".
No "Frankfurter Allgemeine Zeitung", "empresas alemãs insistem na rápida assinatura do acordo entre a União Europeia e o bloco econômico Mercosul", concluindo as negociações retomadas no ano passado. De Viktor Klima, diretor da Volkswagen e representante das câmaras alemãs de indústria e comércio:
"Desta vez devemos dar tudo por tudo. Um acordo abrangente entre dois blocos econômicos não pode fracassar por causa de uns quilos de carne."

//MENSAGEM E PODER
Na manchete on-line do "New York Times", "Obama presta honras às vítimas de Bin Laden". Já na Al Jazeera, "Obama diz que morte é "mensagem ao mundo'".
E Joseph Nye, professor em Harvard, escreve no site Global Public Square, da CNN, sobre "O poder americano depois de Bin Laden". Volta a questionar os "muitos que pontificam sobre o poder emergente de outros países como declínio da hegemonia americana". Diz que "ciclos de declinismo dizem mais sobre a psicologia americana do que sobre mudança de poder".

politico.com/playbook
E-BOOK JÁ Jon Meacham, editor da Random House, divulgou ontem via site Politico a capa e a introdução do livro "Depois de Bin Laden: América e o futuro do terror", que deve sair em formato eletrônico já na segunda. Contribuem Richard Haass, James Baker e outros. O "WSJ" diz que vêm outros por aí

//COMO FOI A COBERTURA, LÁ
A unidade de jornalismo do centro de pesquisas Pew, de Washington, já divulgou ontem um primeiro levantamento sobre "Como a mídia cobriu a morte de Bin Laden", nos EUA.
Analisando 120 mil reportagens, 100 mil posts em blogs e 6,9 milhões de posts em Twitter e Facebook, destacou que as prioridades da mídia tradicional foram detalhar a operação (25%) e a reação internacional (24%). Em blogs, relatos da operação (14%) e temor de resposta da Al Qaeda (13%). Nas redes sociais, troca de piadas (19%) e discussão sobre Bin Laden estar realmente morto (17%).




//WSJLEAKS
O "WSJ" lançou ontem sua cópia do WikiLeaks, chamada SafeHouse. Via Twitter, o WikiLeaks anotou que o jornal que "defende o indiciamento de Assange lança seu próprio site de vazamentos".
Diferentemente do WikiLeaks, destaca o Huffington Post, o SafeHouse exige assinatura de acordo prévio para garantir que vai manter anônima a identidade de quem fornecer informação. E cobra que não tenha "propósitos ilegais".
O "WSJ" admite inspiração no WikiLeaks, mas cita também o Al Jazeera Transparency, site lançado pelo canal em janeiro.


Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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