São Paulo, terça-feira, 06 de julho de 2010

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Campanhas ao governo de SP terão custo de R$ 159 milhões

Alckmin prevê gastar R$ 58 mi; Mercadante estima R$ 46 mi

DE SÃO PAULO

A corrida ao Palácio dos Bandeirantes deverá custar R$ 159 milhões, segundo a previsão de gastos apresentadas pelos quatro principais postulantes à sucessão no Estado de São Paulo.
Geraldo Alckmin (PSDB), que lidera as pesquisas e tem a missão de manter o domínio tucano no Estado, iniciado em 1995, declarou gastos de até R$ 58 milhões. Em 2006, o também tucano José Serra, que disputará a Presidência neste ano, previu gastos de R$ 50 milhões.
O valor previsto é 26,1% superior à estimativa do petista Aloizio Mercadante, que está em segundo lugar nas pesquisas. Sua campanha estima gastar R$ 46 milhões.
Paulo Skaf (PSB) tem 3% das intenções de voto, segundo o Datafolha, e só o PSL em sua coligação, mas prevê gastos de R$ 35 milhões.
O valor é quase o dobro dos R$ 20 milhões previstos pelo deputado federal Celso Russomano (PP), em terceiro nas pesquisas.
O candidato mais rico, segundo o que foi declarado à Justiça Eleitoral, é Paulo Skaf, que declarou possuir R$ 10,8 milhões em bens.
Na declaração de Mercadante, que desde 2003 é senador, houve queda de 42%, já descontada a inflação, entre o valor declarado em 2002 e o de ontem -R$ 460,9 mil.
Alckmin declarou possuir R$ 940,8 mil. Na comparação com 2006, seu patrimônio cresceu 3,1% acima da inflação. Russomano declarou R$ 1,13 milhão em bens, 13,5% acima do de 2006.
(BRENO COSTA)


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