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OUTRO LADO
Desembargador afirma que depoimento não contraria lei
DO RIO
O presidente do Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro,
Luiz Zveiter, afirmou que não
contraria a Lei Orgânica da
Magistratura, ao gravar depoimento a favor do irmão,
Sérgio (PDT), que é candidato a deputado federal.
"Se eu fizesse campanha
político-partidária de algum
candidato do PSDB, do
PMDB, do PT ou do PDT, estaria incidindo na vedação
legal. Não estou fazendo
campanha. O que eu fiz foi
prestar um depoimento para
o meu irmão sobre o caráter
dele", disse Zveiter.
Questionado se não deveria ter mais zelo por ser presidente do Tribunal, disse:
"Sendo meu irmão, não tenho que ter recato em dar depoimento do comportamento dele. Primeiro de tudo ele é
meu irmão".
Zveiter afirmou que desejava que seu apoio ajudasse o
irmão, mas disse não conseguir convencer aqueles que
não o apoiam.
"Tomara que ele tenha
[vantagem eleitoral com o
depoimento]! Se as pessoas
acreditarem na credibilidade
da minha fala e no comportamento dele. Mas, se eu disser
que ele é bonito e acharem
que ele é feio, não vão dar
credibilidade ao que eu estou
falando."
O presidente do TJ argumentou que em sua fala não
há pedido de voto. "Dei um
depoimento sobre o caráter
dele, da atividade que ele
sempre exerceu, como advogado. Não vejo nenhuma vedação para que eu faça isso."
O CANDIDATO
A assessoria de Sérgio
Zveiter usou o mesmo argumento do presidente do TJ,
indicando que o depoimento
foi dado "como irmão".
"[Luiz Zveiter] Não pediu
voto, apenas elogiou o irmão, assim como o pai o fez.
Trata-se de uma família muito unida."
Sobre a visita ao morro do
Bumba, ambos afirmaram
que a presença de Sérgio
Zveiter foi como político e
morador de Niterói interessado na resolução do problema
dos deslizamentos.
A aparição ao lado do irmão na foto do site do TJ foi,
segundo a assessoria de Sérgio, "involuntária".
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