São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2010

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TODA MÍDIA

NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br

Mais e mais dólar

Manchete no Valor Online, "Dólar faz nova mínima após alta do Imposto sobre Operações Financeiras". Na Agência Brasil, "Dólar cai, mas Guido Mantega acredita que é cedo para avaliar medidas".
Na home do "Financial Times", "Investidores estão calmos com elevação de imposto" e "deram de ombro para controle introduzido". Avalia que "dois grandes motivos" atraem o capital estrangeiro, a necessidade de investir em infraestrutura e os juros altos.
No site MarketWatch, "real prolonga alta, pouco constrangido por imposto". Na Bloomberg, "real sobe devido ao corte nos juros pelo Japão, que sobrepuja esforço de Lula para enfraquecer moeda".

A BATALHA DO FMI
Destaque da Reuters, a alta do imposto financeiro no Brasil e o corte dos juros no Japão elevaram a "tensão cambial", às vésperas da reunião do FMI.
Na manchete on-line do "FT", "Chefe do FMI alerta para guerra na taxa de câmbio". E na manchete de papel do "FT", ontem, o "Chamado por um novo acordo global de moedas" feito pelos maiores bancos comerciais. Os dois textos destacam o "alarme" soado antes por Guido Mantega.
O "Wall Street Journal" postou que Washington vai "pressionar contra interferências no câmbio" na reunião do FMI. E o colunista Martin Wolf se questiona, hoje no "FT", se chegou a hora da "guerra cambial" entre EUA e China.

Wolf e o G20 Destaque ontem no iG, Martin Wolf disse em São Paulo que a China deve sustentar crescimento acelerado por mais 10 a 15 anos e que o mundo passa por mudança no "equilíbrio do poder", com a ascensão do G20. Do Brasil, sublinhou os "altos níveis de transferência de renda". Outro legado A tradicional revista esquerdista "Monthly Review", dos EUA, postou "O legado trabalhista de Lula", dizendo que vai além de Bolsa Família etc. "Pouco notados fora do Brasil", saudou a "crescente formalização" no emprego e a maior consciência e demanda pelos direitos.

PETRÓLEO EM CAMPANHA
O "WSJ" postou que "Conselheiro de José Serra diz que não há necessidade de novo modelo de petróleo no Brasil", sobre David Zylberstajn, que chefiou a agência de petróleo sob FHC. E o Radar da "Veja" deu que Lula "reclamou ao comando do comitê de Dilma da timidez na inclusão da capitalização da Petrobras na campanha".
Por outro lado, a Bolsa subiu, mas "Petrobras leva tombo após Itaú cortar avaliação", no título da Bloomberg. Já a Dow Jones não creditou a queda ao Itaú Unibanco e sim ao "efeito ainda da grande oferta de ações de setembro".

Dilma lá Abrindo foto da petista, a home do Council on Foreign Relations, de Nova York, deu manchete ontem para um analista prevendo que ela "provavelmente não faria o bastante em reformas econômicas", mas "baixaria o tom da "diplomacia hiperativa" do atual presidente". E também que ela "ainda deve vencer".

Marina lá O site da "Foreign Policy" saudou "um bom dia para os verdes" com a "grande surpresa" de Marina Silva, mas duvidou que seja indício de um "tsunami verde" no hemisfério. Também ironizou que a secretária Hillary Clinton estaria com inveja de Dilma, "a caminho de ser a primeira presidente do Brasil".

TRÊS BALAS DE PRATA
Manchete no Globo Online pela manhã, o site reproduziu o discurso de Dilma em reunião fechada com aliados, apontando três choques como responsáveis por não ter vencido no primeiro turno: "a história da Receita, que apareceu e agora desapareceu", "a questão da Casa Civil, que não dizia respeito a mim", e "a pior calúnia, que não se identifica, através de uma campanha na internet", referência ao aborto.
Ontem na manchete do G1, reapareceu a primeira, "Receita diz que acesso a dados de tucano foi imotivado". No registro do Terra, por outro lado, "PSDB diz que acesso a dados foi irregular", identificando ser informação de "fontes da presidência do PSDB".

"SEND IN THE CLOWN"
washingtonpost.com
Tiririca no "Washington Post", na imagem mais recorrente no exterior


Concorrendo com Dilma e Marina em repercussão no exterior, Tiririca já inspirou coluna na contracapa no francês "Le Monde", longa reportagem no "Financial Times" e post irônico na "Economist". E nos últimos dois dias surgiu por todo lado, do argentino "La Nación" anunciando "O palhaço mais votado" ao "Washington Post" dizendo que deveria liderar as listas de melhor comercial.
O "palhaço não-metafórico", na expressão da "Atlantic", levou os sites da "New Yorker", do "USA Today" e da "Time" a citar expressão corrente no teatro americano, quando o espetáculo vai mal: mande o palhaço para o palco.

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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