|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Deputado tucano nega acusação de pivôs do dossiê
DE BRASÍLIA
O deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) contestou ontem afirmações feitas
pelos jornalistas Luiz Lanzetta e Amaury Ribeiro Júnior.
Ambos disseram ter ouvido do delegado aposentado
da Polícia Federal Onézimo
Sousa, durante encontro
ocorrido em abril, em Brasília, que Itagiba havia montado uma "central de espionagem" que teria investigado
parlamentares do PMDB em
benefício do PSDB.
"Eu não faço e nunca fiz
dossiês. Quem faz é criminoso e canalha. O que eu faço é
investigar crimes e apontar
criminosos", disse o deputado, que é delegado licenciado da Polícia Federal.
Itagiba disse que a menção
a seu nome é uma "versão de
defesa" e uma "cortina de fumaça" montada pelas pessoas que estão sob suspeita
de levantamento de dossiês
para a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT).
"Eu não sou investigado
em nada nesse processo.
Quem tem que ser investigado são as pessoas que se reuniram para montar dossiês
sobre outros", disse.
Itagiba disse que é contemporâneo do delegado
Sousa na Polícia Federal,
mas que ele não trabalhou
em seu gabinete.
O jornalista Amaury Ribeiro Júnior disse que aceita ser
acareado com o delegado
Onézimo Sousa. Em entrevista à revista "Veja", o delegado disse que recebeu pedido
da campanha eleitoral de Dilma, durante uma reunião
ocorrida em Brasília, em
abril, para que investigasse
"coisas pessoais" do ex-governador José Serra.
Segundo o jornalista, na
reunião o delegado relatou
que pessoas ligadas ao deputado Marcelo Itagiba estão levantando dossiês contra pessoas do PMDB, que vai indicar o vice na chapa de Dilma.
FOLHA.com
Leia entrevista com o
jornalista Amaury
Ribeiro Jr.
folha.com.br/po746394
Texto Anterior: Imbróglio mineiro Próximo Texto: Presidente 40 Eleições 2010: Base de Aécio vacila em apoiar Serra Índice
|