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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br
A nova face
Sob o título "Banco Mundial saúda a recuperação
latino-americana", o "Financial Times" destaca que é
"o mais recente a se juntar ao coro", com o relatório
"A Nova Face da América Latina". Ano que vem, diz o
banco, "liderada pelo Brasil", a região terá retomado
o terreno perdido na crise. Já o Terra deu a manchete
"É cedo para América Latina cantar vitória", ouvindo
economista do Banco Mundial. Mas ele anota que o
Brasil reagiu "com velocidade impressionante".
Na mesma linha, via Bloomberg, o Barclays soltou
relatório avaliando que o país está para se "graduar"
do grupo emergente ao "grupo desenvolvido". Já a
consultoria Spiro alertou no "FT" que "o Brasil está
suficientemente estabelecido no palco global para ser
julgado pela capacidade de apresentar crescimento"
e aconselha "mais cautela" aos investidores.
//CONTRA A CORRENTE
Manchete no G1, "No segundo dia do novo IOF, dólar sobe", contra a tendência internacional. Do Valor Online, "Compras prevalecem e dólar sobe a R$ 1,68".
O primeiro creditou à "ampliação no limite de compras de dólar pelo Tesouro"
decidida ontem. O segundo
ouviu, de um executivo financeiro, que "a tarefa do
governo é ingrata", pois luta contra com o baixo crescimento nos desenvolvidos
-e o Brasil é o emergente
com grau de investimento
que paga o maior juro.
A Reuters Brasil destacou
que Dilma Rousseff, de volta à campanha, apoiou as
ações do governo. Mas afirmou que a "crise profunda
nos países desenvolvidos"
só pode ser ultrapassada
pelo Brasil com reforma tributária e "melhoria do endividamento público".
//MAIS GUERRA CAMBIAL
Manchete no site do
"Wall Street Journal", "EUA
e China ampliam sua briga
sobre yuan", a moeda chinesa. O "New York Times"
foi mais contido, dizendo
que o secretário "Geithner
conclama à cooperação global sobre câmbio".
No estatal "China Daily",
por outro lado, o primeiro-ministro "Wen cobra tratamento justo sobre yuan".
Na manchete on-line do
"FT", "Wen avisa contra
pressão sobre yuan". Logo
abaixo, a ameaça de que a
valorização forçada traria
"desastre para o mundo".
Pequim respondia às críticas da União Europeia, que
se juntou aos EUA.
Ainda não O "FT" publica hoje o editorial "Nem tudo
está calmo no front cambial".
Diz que a guerra denunciada
pelo ministro Guido Mantega
"ainda não começou", apesar das intervenções de Japão e outros. Mas "a perspectiva de nova rodada do Reino
Unido e dos EUA elevou as
tensões", podendo chegar a
"conflito real". E culpa "em
grande parte" a China.
Rumores Em coluna, o
"WSJ" diz que, ainda "retórica", uma "guerra cambial de
verdade" só viria em 2011.
E o site da "Economist"
duvida dos "rumores de
guerra", mas, para o caso de
"virar coisa mais séria", já
avalia que "o caminho para o
qual estamos seguindo" é
mesmo o de restringir capitais -como na "tentativa
modesta do Brasil".
Daniel Wainstein/valor.com.br
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"A TODO VAPOR" Abrindo foto na capa, sob o título "Espigões na Amazônia", o "Valor" deu ontem que os pilares da barragem de Jirau já alcançam 50 metros, com as obras "em ritmo frenético, com 33 mil operários"
//PETROBRAS EM CAMPANHA
Em destaque no Google
News, a France Presse deu
que Lula lança hoje uma
"nova geração de plataformas de petróleo".
Já em portais como iG e
blogs como Radar, o senador eleito Aécio Neves declarou que a "campanha de
Serra deve defender privatizações de FHC".
Por outro lado, Valor Online e outros destacaram
"a aceleração da queda das
ações da Petrobras, que
despencaram 4%".
//ABORTO EM CAMPANHA
O francês "Le Monde"
publicou que, "No Brasil, os
cristãos conservadores fazem campanha contra Dilma Rousseff", que se vê
"questionada por ser favorável à legalização".
E o "WSJ" publicou que a
"campanha de internet sobre aborto" e sua repercussão "marcam a primeira vez
em que a crescente comunidade evangélica vira o foco
de uma eleição nacional".
Para um professor da PUC-SP, "eles agora têm os números para influenciar os
grandes debates".
Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br
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