|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
Bancadas de PT e nanicos crescem nas Assembleias
Grupo de 11 legendas pequenas terá 141 vagas nos Estados, o equivalente aos plenários dos Legislativos de Rio e Minas
O PMDB, sigla que tinha mais deputados nos Estados, perdeu mais de 20 vagas; maior queda, de 37%, foi do DEM
FELIPE BÄCHTOLD
DE SÃO PAULO
O PRTB de Levy Fidelix, o
PSDC de José Maria Eymael e
uma série de pequenos partidos ganharam espaço nos
Estados, com o encolhimento de siglas tradicionais, e terão bancadas expressivas
nas Assembleias Legislativas
a partir do início de 2011.
Tucanos, demistas e peemedebistas elegeram menos
deputados e abriram caminho para o PT se tornar a
maior bancada somada nos
Legislativos estaduais.
Um grupo de 11 partidos
nanicos ficou com 141 vagas
nos Estados nas eleições de
outubro, o equivalente aos
plenários das Assembleias
de Rio e Minas somados.
A conta inclui partidos que
hoje nem sequer possuem representação na Câmara, como o PRP. O PT do B, que
nem site oficial tem, ganhou
20 cadeiras e deixou para trás
o tradicional PC do B.
O PTC, herdeiro do partido
que elegeu Fernando Collor
presidente em 1989, passou
de quatro para oito deputados estaduais pelo país.
Os Estados e o DF possuem
juntos 1.059 vagas para deputados estaduais ou distritais. Das 27 legendas constituídas no país, apenas três
-todas de extrema esquerda- não elegeram nenhum
representante.
Desde 2006, essas agremiações se livraram da
ameaça da cláusula de barreira, derrubada na Justiça.
O mecanismo, que tirava
recursos da legenda que não
atingisse um mínimo de votos, forçou, em eleições passadas, a incorporação por
partidos maiores de siglas
como o PAN (Partido dos
Aposentados da Nação) e o
Prona, de Enéas Carneiro,
morto em 2007.
Os partidos menores também se beneficiaram de coligações feitas com maiores,
que ajudaram a atingir o quociente eleitoral necessário
para eleger candidatos.
MAIORES
Se em Estados como São
Paulo e Rio Grande do Sul
partidos como PSDB e PT ainda emplacam grandes bancadas, em regiões menores o
conjunto de pequenos mostra mais força.
Um terço dos eleitos nas
Assembleias de Roraima e
Rondônia é filiado a legendas de menor expressão nacional, como o PTN. Em Roraima e no Amapá, o PT não
terá nenhum deputado estadual, assim como os tucanos
no Espírito Santo.
A exemplo do que ocorreu
na Câmara dos Deputados, o
PT também será o partido
com a maior bancada nas Assembleias, com 149 deputados. Atualmente, é o terceiro,
atrás do PMDB e dos tucanos.
No país, o PMDB perdeu
mais de 20 vagas e terá 147. A
maior queda foi a do DEM,
que teve sua bancada nas Assembleias reduzida em 37%.
Ficou com 76 deputados.
O resultado deve dificultar
a formação de maioria para
alguns governadores. No Rio
Grande do Sul, o PT e aliados
de primeira hora do eleito
Tarso Genro conseguiram 18
das 55 cadeiras. O partido
corre atrás de outras siglas.
No Tocantins, onde só dois
candidatos tentaram o governo, o bloco do eleito, Siqueira
Campos (PSDB), elegeu 10
dos 24 deputados estaduais.
Texto Anterior: "Clone" de Dilma, diretora da Petrobras tem cotação em alta Próximo Texto: Elio Gaspari: Dilma ampara um lance de estelionato Índice | Comunicar Erros
|