São Paulo, segunda-feira, 07 de novembro de 2011

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Chuvas e eleições também podem inflar despesas

DE BRASÍLIA

Além da necessidade de turnos extras, outros fatores podem gerar aumento no custo das obras para a Copa.
Um deles, detectado em empreendimentos do Ministério dos Transportes, é o regime de chuvas, que pode paralisar obras principalmente no centro-sul do país.
Outro são os preços de materiais e aluguel de máquinas, que devem subir com o aumento na demanda, já que várias obras terão de ficar prontas ao mesmo tempo.
No caso do maquinário, poderá haver compensação pelo menor tempo de aluguel.
A eleição de 2014 também deve gerar mais pressões por obras públicas, que concorrerão com as da Copa, segundo entidades do setor de construção civil.
O presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), Marcos Túlio de Melo, diz que o período eleitoral faz com que obras sigam "prazos políticos", uma janela para orçamentos mais altos. "São obras de grande visibilidade, que têm prazo para ficarem prontas."
Ou seja, para os próximos anos está prevista uma disputa por operários, materiais e equipamentos.
O cronograma curto para os aeroportos que serão privatizados -Cumbica, Brasília e Viracopos- é mais um componente que vai pressionar os custos da construção.
Há ainda aditivos contratuais com despesas imprevistas, como na reforma do Maracanã (RJ), que teve o valor aumentado em cerca de 20% devido à necessidade de se alterar o seu projeto para a cobertura.
Também já houve um aditivo na obra do estádio em Cuiabá (MT), que aumentou o valor do contrato em 5%.


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