São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2010

Texto Anterior | Índice

Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

E a inflação cai

Na manchete da Folha.com ao meio-dia, "Inflação fica estável em junho, com menor taxa em quatro anos". No texto "mais lido" do Valor Online no meio da tarde, "IPCA é o menor desde meados de 2006". Fim do dia, manchete da Reuters Brasil, "Alimentos recuam e IPCA é o menor em quatro anos".
Não foi diferente, no exterior. No topo das buscas de Brasil pelo Yahoo News, ao longo da tarde, com Bloomberg, "Preços estáveis em junho; taxa anual cai para 4,84%". E pelo Google News, com "Wall Street Journal", "Ações sobem com declínio da inflação".
Também do jornal americano, porém, "Apesar da inflação baixa, Banco Central segue preocupado". Goldman Sachs e Moody's "atribuíram o resultado a fatores transitórios". Para o "WSJ", "é improvável que a notícia inesperada altere a política do Banco Central de aperto monetário", elevação dos juros.



Desaceleração A Reuters despachou e o "New York Times" postou, no início da noite, "China e Brasil lideram uma desaceleração nos emergentes". Seria efeito da "perda de força nas exportações aos países desenvolvidos". Por outro lado, "ganhos no setor de serviços sugerem que a demanda interna está se segurando". E os "temores de uma retomada substancial da inflação estão se enfraquecendo".

Cooperação O chinês "Diário do Povo" noticiou declarações do ministro de Minas e Energia do Brasil, em Xangai, afirmando esperar "cooperação da China no desenvolvimento dos recursos hidrelétricos da Amazônia". Previu que os investimentos de US$ 120 bilhões, nesta década, elevarão em 60% a capacidade de geração de energia. E citou também o "espaço abundante para cooperação em mineração".

DÁ PARA DIVERSIFICAR?
bbc.co.uk
O programa de reportagens "Newsnight", da BBC, indagou se "Os Brics podem evitar a recessão global?". Avalia que, para tanto, "economias como a China teriam que virar motores de consumo". E diz que os quatro "se projetaram para fora da recessão, mas, para quebrar a dependência do Ocidente, devem ir além".
Entrevista Ian Bremmer, do Eurasia Group, para quem Brasil, Rússia, Índia e China "precisam diversificar". Ou seja, "exportar para fora do Ocidente", outras regiões; alcançar "maior inovação local, para ter lucros maiores"; e "desenvolver demanda interna".

Outras alianças No "WSJ", artigo do editor do "Telegraph" de Londres avisa que a "relação especial" EUA-Grã-Bretanha "está em perigo", após os ataques de Obama à BP e a demissão do general que liderava a guerra no Afeganistão, indícios de sua "liderança fraca". Daí a "reavaliação radical" na política externa, em busca de "alianças com países como Brasil e Índia, em vez de confiar nas alianças com Europa e EUA".

O mundo mudou Na semana passada, a BBC Brasil postou a manchete "Grã-Bretanha inclui Brasil em novas prioridades", sobre discurso do novo chanceler, William Hague. Dele:
"Posto de maneira simples, o mundo mudou, e se não mudarmos com ele o papel da Grã-Bretanha vai declinar com tudo o que isso significa para nossa influência sobre os temas mundiais, a nossa segurança nacional e a nossa economia."

ÁFRICA NO MEIO
Na BBC Brasil, ontem, "De olho em negócios, Lula promove Petrobras e Vale na Tanzânia". Já atuante no país, a estatal "concorre com outros pesos pesados, como a Exxon Mobil".
Na comitiva, o presidente da Vale, Roger Agnelli, declarou ao Blog do Planalto que a África, "no meio de dois mundos, Oriente e Ocidente, em dez anos será um continente diferente. As empresas brasileiras têm de vir para cá". E ouviu de Lula que a Vale "gera empregos", enquanto "meus amigos chineses trazem chineses para trabalhar".
Em despacho sobre evento que fez ontem em São Paulo, a Reuters destacou, do presidente do sul-africano Standard Bank: "O que é impressionante é quanta mudança ocorreu entre os Brics e a África. Gostamos de pensar que a história está só começando".

REVOLUÇÃO SILENCIOSA
"Financial Times"
Com a chamada acima, logo abaixo do logotipo do "FT", Luis Alberto Moreno, reeleito presidente do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento, proclamou ontem "A década latino- americana", cujo "exemplo mais visível é o Brasil"

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


Texto Anterior: Folha.com
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.