São Paulo, sábado, 08 de outubro de 2011

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Recém-criado, PPL espera ter mais de 100 candidatos em SP

Sigla obteve registro depois de dois anos de coleta de assinaturas

DANIEL RONCAGLIA

DE SÃO PAULO

Na manhã de ontem, último dia de filiação para participar das eleições de 2012, uma fila de políticos e assessores se formava na sede do PPL (Partido da Pátria Livre), em São Paulo.
A 29ª sigla do país só conseguiu o registro na Justiça Eleitoral nesta semana. Agora, mesmo sem representantes eleitos, ela espera lançar 100 candidatos no Estado.
Foram necessários dois anos para obter as 492 mil assinaturas exigidas por lei, segundo o secretário-geral do partido, Miguel Manso. "Foi trabalhoso. Tinha 150 pessoas trabalhando." Para comparar, o PSD recolheu as assinaturas em sete meses.
No mês passado, a Procuradoria Eleitoral emitiu parecer contra o registro do PPL por falta de documentos. Ainda assim, o TSE autorizou sua criação.
Manso explica que a verba para recolher as assinaturas foi conseguida com os filiados. Em São Paulo, são cerca de 1.500, de acordo com ele.
A origem da legenda é o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), grupo que combateu a ditadura militar (1964-85), mas que, nas últimas décadas, se caracterizou por ser um braço do quercismo.
O presidente do PPL, Sérgio Rubens Torres, participou da luta armada e, até três anos atrás, se apresentava com secretário do MR-8.
O partido faz parte da base do governo Dilma. E, como a sigla de Gilberto Kassab, o PPL não se define como direita, esquerda ou centro. "Somos a favor da pátria livre."


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