São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

SAIBA MAIS

Alves perdeu vaga de vice em 2002 após acusação

DE SÃO PAULO

O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) teve sua indicação a vice-presidente na chapa de José Serra na eleição de 2002 descartada depois que reportagem divulgou que ele mantinha contas em paraísos fiscais.
Atualmente, ele é líder do PMDB na Câmara e nome de consenso no partido para ocupar a presidência da Casa no biênio 2013-2014, após acordo com a bancada petista.
Em maio de 2002, a revista "IstoÉ" publicou que Alves teria movimentado, em contas de três paraísos fiscais, US$ 15 milhões, quantia superior a seus rendimentos declarados à Receita Federal.
De acordo com a reportagem, desde 1997 o deputado vinha declarando possuir rendimentos anuais de R$ 240 mil.
Os documentos estariam anexados ao processo de separação litigiosa entre ele e sua ex-mulher, Mônica Infante de Azambuja Alves.
Eles citariam contas em Nassau (Bahamas), ilhas Jersey (canal da Mancha) e Genebra (Suíça).
Durante o litígio, Mônica teria entregue a seus advogados extratos bancários, contas telefônicas, comprovantes de despesas de cartão de crédito e bilhetes escritos pelo deputado revelando a existência das contas.
Essas informações não constavam das últimas quatro declarações de renda do deputado até 2002, segundo a revista.
Os advogados de Mônica queriam um aumento em sua pensão, a partir do patrimônio extra-oficial de Alves, que supostamente teria também laranjas para encobri-lo.
Ele divulgou, na época, nota em que negava os dados publicados -que chamou de "delirantes".


Texto Anterior: Líder do PMDB favorece ONG de aliado
Próximo Texto: Foco: Escada impede que convidada cadeirante vá à mesa do Senado
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.