São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2010

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TSE determina retirada do casal Capiberibe da lista de eleitos

Uma das vagas do Senado pelo Amapá fica com Gilvam Borges

DE BRASÍLIA

A ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Cármen Lúcia determinou à Justiça Eleitoral do Amapá que exclua os nomes de João Capiberibe (PSB-AP) e Janete Capiberibe (PSB-AP) da lista dos candidatos que serão diplomados em dezembro, e que seja feita uma nova proclamação do resultado das eleições naquele Estado.
Apesar de ter votos suficientes para se eleger senador, João, ex-governador do Amapá, será substituído pelo adversário Gilvam Borges (PMDB), que ficou em terceiro lugar na disputa.
Capiberibe e Gilvam disputam a segunda vaga pelo AP. Randolfe Rodrigues (PSOL) foi o mais bem votado nas eleições para o Senado.
Capiberibe e sua mulher, Janete -que obteve votação suficiente para o cargo de deputada federal- foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa e declarados inelegíveis pelo TSE.
Eles foram cassados por compra de votos nas eleições de 2002, quando se elegeram senador e deputada federal, respectivamente.
O casal foi barrado no final de setembro, mas recorreu da decisão ao STF (Supremo Tribunal Federal). O TRE-AP decidiu declará-los vitoriosos, já que a decisão do TSE ainda poderá ser modificada.
Cármen Lúcia afirmou, porém, que os votos de João e Janete Capiberibe foram considerados nulos, por estarem com o registro de candidatura indeferido.
Recentemente, um ex-funcionário de uma TV da família de Gilvam Borges acusou o político de ter comprado três testemunhas no processo que cassou os mandatos do casal João e Janete, conforme revelou a Folha.
Posteriormente, o ex-governador também acusou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de envolvimento na compra dessas testemunhas. Ambos negaram as acusações.


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