São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Os tentáculos Na manchete do site Opera Mundi, ontem no UOL, "Julian Assange: "é fascinante ver tentáculos da elite americana corrupta'". Falando à jornalista Natalia Viana, que escreve as reportagens sobre Brasil no site do WikiLeaks, em entrevista na segunda quando ele "se preparava para se apresentar à polícia britânica", Assange disse que "são muitas acusações" e "a mais séria é que praticamos espionagem", o que "é falso". Também "a alegação de estupro é falsa" e o caso só "foi reaberto após uma articulação política". Sobre as pressões financeiras, descreveu como "os "tentáculos" e falou que "observar essa reação é tão importante quanto o material que publicamos". Citou Amazon e PayPal. Depois vieram Visa e MasterCard.
//"PERSON OF THE YEAR" Sufocado por provedores e instituições financeiras, o WikiLeaks ganha apoio aqui e ali na mídia liberal, caso da "Atlantic". Ontem o conservador Drudge Report também saiu a campo, com manchete o dia todo para questionar a Justiça sueca, "Assange preso: "Ele não usou camisinha'". Linkou reportagem do "Daily Mail" que concluiu que, "quanto mais se aprende do caso, mais as alegações não soam verdadeiras". Drudge deu também, citando fontes, que "os editores da "Time" vão escolher Assange como Pessoa do Ano". "NYT" também Joe Liberman, senador que vem pressionando empresas que dão suporte ao WikiLeaks, afirmou à Fox News que os procuradores americanos têm de investigar os jornais que vêm publicando o vazamento, por "traição". Citou o "New York Times".
Novilíngua Michael Calderone, que cobre mídia no Yahoo News, deu que Associated Press e NBC seguem o Departamento de Estado e já não descrevem o WikiLeaks "positivamente" como fonte ou vazador (whistle-blower). Antes, já evitavam "organização de mídia".
E o dinheiro? No "Guardian", o indiano Jairam Ramesh, que "falou em nome de China, Índia, África do Sul e Brasil", acusou os países desenvolvidos, EUA à frente, de não cumprirem a promessa feita em Copenhague de passar US$ 30 bilhões em apoio para ações ambientais. Nos EUA, republicanos já prometeram vetar.
//PETRÓLEO A US$ 100? O "Financial Times" destacou que, pela primeira vez em dois anos, o mercado de petróleo enfrenta um "choque de demanda" e as previsões já apontam que o barril deve voltar a passar de US$ 100 no ano que vem. A demanda se deve sobretudo ao "forte crescimento de China, Índia, Brasil, Oriente Médio e outros emergentes", mas também à Alemanha e até aos EUA. Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Oposição: DEM é vital para projeto alternativo de poder, diz Aécio Próximo Texto: Partidos cobram espaço na formação de governo em SP Índice | Comunicar Erros |
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