São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2010

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Partidos cobram espaço na formação de governo em SP

Crítica está na centralização das decisões na equipe de transição paulista

Integrantes da base aliada pedem mais diálogo com o PSDB, sigla do governador eleito, Geraldo Alckmin

DANIELA LIMA
FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO

A centralização das decisões sobre a formação do novo governo de São Paulo está irritando representantes de partidos aliados.
Integrantes de legendas da base do governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB), consideram que há "pouca conversa" entre a equipe de transição e as siglas que o apoiaram durante a eleição.
O PPS, por exemplo, manifestou interesse pelas secretarias de Esportes, Habitação e Saneamento e Energia.
O partido espera ficar com uma das pastas, mas, desde que houve um encontro formal com o governo, não foi mais acionado para conversas e negociações.
Já o PMDB conta hoje com uma secretaria, a de Desenvolvimento e Assistência Social, mas acha pouco e quer trocar. Parlamentares da legenda afirmam que emendas com verbas destinadas à pasta não foram liberadas pelo governo e, nos bastidores, admitem insatisfação com o porte da secretaria.
O descontentamento também afeta integrantes do DEM, partido do vice-governador eleito Guilherme Afif.
A sigla, além da vice-governadoria, contará com a Secretaria de Desenvolvimento, que abarcará as coordenações de ensino técnico e superior.
O problema é que Afif acumulará as duas funções, o que, para representantes do partido, limitou a participação do DEM a um só homem. Com base nesse discurso, o DEM pressionará por cargos no segundo e terceiro escalões do novo governo.


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