São Paulo, quarta-feira, 09 de março de 2011 |
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Dirigente do PSB em SP defende Kassab Peça central na articulação política do prefeito, Márcio França se indispõe com Erundina e Chalita, colegas de sigla Pessebista, que também é secretário de Turismo de Alckmin, afirma que estrelas não devem ter medo de perder espaço DANIELA LIMA DE SÃO PAULO Alvo de críticas de correligionários, o presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, saiu em defesa da movimentação partidária do prefeito Gilberto Kassab e atacou o "personalismo" dos políticos de sua legenda. França é peça central na articulação política de Kassab. O prefeito criará uma legenda, o PDB, para burlar a regra da fidelidade partidária e, depois, promoverá a fusão da nova sigla com o PSB. Ao lado de Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, Márcio França é fiador dessa estratégia. Mesmo não admitindo o acerto com Kassab, ele defende o prefeito e critica aqueles que "têm medo" de perder espaço com a chegada dele. "O Kassab não está dividindo o partido. A gente passa a vida inteira tentando convencer as pessoas de que o nosso campo é o certo. Se o cara acha isso, eu tenho que estar comemorando, não criticando", afirmou. França citou nominalmente personagens como os deputados federais Luiza Erundina e Gabriel Chalita, ambos de seu partido. A primeira, em entrevista à Folha, criticou abertamente a movimentação de Kassab, a quem chamou de "representante de forças conservadoras". Já Chalita iniciou conversas com outros partidos por entender que, com a migração do prefeito, perderá espaço na legenda. "A Erundina é uma figura histórica, de importância para o partido, mas uma legenda também precisa de puxadores de votos. Sem eles, muita gente teria ficado de fora nessas eleições. Ela inclusive", disse França. O tom do presidente do PSB em São Paulo é uma resposta à críticas da deputada. "Ele decide tudo sozinho. Não faz consultas. Age como se fosse o dono do PSB", disse Erundina, ao avaliar o ingresso de França no governo de Geraldo Alckmin. O presidente estadual do PSB é secretário de Turismo de Alckmin. "A aliança foi aprovada por toda a Executiva Estadual. O PSB achou que poderia fazer parte do projeto de Alckmin e isso não nos cria nenhum constrangimento", disse França. Texto Anterior: Elio Gaspari: O Rio ganhou dois presentes da história Próximo Texto: Planalto avança sobre vitrines tucanas em SP Índice | Comunicar Erros |
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