São Paulo, segunda-feira, 09 de maio de 2011 |
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OUTRO LADO Continuidade dos contratos atende a interesse público, dizem órgãos DE SÃO PAULO Órgãos que fizeram pagamentos a empresas declaradas inidôneas pela CGU afirmaram que a continuidade dos contratos atende ao interesse público. Algumas das instituições declararam que não tinham conhecimento sobre as punições da CGU. A assessoria de imprensa do Ministério de Justiça afirmou que parte dos pagamentos feitos à empresa Fortesul foram baseados em parecer da CGU que aponta que é justificável a manutenção dos contratos "ante o perigo à continuidade dos serviços prestados pelo ministério". A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul informou que dois órgãos ligados à instituição tinham contratos com a Fortesul e tomaram conhecimento da punição pelo Sicaf (Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores) em janeiro e fevereiro de 2010, e a partir de então encerraram os contratos. O Ibama informou que "o Sicaf do governo federal não aponta a empresa [BSI] como impedida de contratar". A Fortesul, por meio do advogado Maikel Mouchaileh, afirma que obteve a prorrogação dos contratos por meio de duas liminares judiciais e que foi excluída da "lista suja" da CGU em abril. Sobre a operação da PF, o advogado disse que "foi um ato isolado de um funcionário em benefício próprio, que foi sumariamente demitido". A Acesso Comércio afirmou que foi punida pelo governo da Bahia e que isso não a impediria de firmar contrato com o governo federal. A Folha não conseguiu localizar os representantes nos telefones e endereços disponíveis da Aliança Vigilância, Gráfica Sigma e BSI. No local onde funcionava a Sigma, hoje opera outra gráfica, a Mafali. A BSI fechou as portas em novembro. Texto Anterior: Governo ignora lista de fornecedores vetados Próximo Texto: Propaganda oficial dobrou na eleição Índice | Comunicar Erros |
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