São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

IMPRENSA
Abert cobra ação de ministério contra grupo estrangeiro

DE BRASÍLIA - A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) divulgou ontem nota em que reclama da "ausência de providências" do Ministério das Comunicações na fiscalização de grupos estrangeiros com atuação em órgãos jornalísticos do país.
A associação voltou a cobrar a aplicação do artigo 222 da Constituição, que limita a 30% o capital estrangeiro em empresas de comunicação e reserva a brasileiros natos (ou naturalizados há mais de dez anos) a responsabilidade administrativa e editorial.
Em abril, a Abert e a ANJ (Associação Nacional de Jornais) ingressaram na Procuradoria-Geral da República com representações em que relacionam indícios de que o jornal "Brasil Econômico" e o portal Terra são controlados, respectivamente, pelo grupo português Ongoing e pela espanhola Telefónica.
O ministro das Comunicações, José Artur Filardi, afirmou ontem que a área jurídica concluiu que a pasta não tem competência para fazer esse tipo de fiscalização.
Disse ainda que enviará hoje um pedido para que a AGU (Advocacia-Geral da União) dê uma posição formal sobre qual atitude deve ser adotada.
O presidente da Ejesa (Empresa Jornalística Econômico S.A.), José Mascarenhas, responsável desde 2009 pelo "Brasil Econômico", já havia se manifestado anteriormente, afirmando que "o capital da Ejesa é detido em mais de 70% por brasileira nata e em menos de 30% pelo grupo de origem portuguesa Ongoing".
A Folha não conseguiu contato, na noite de ontem, com a assessoria do portal Terra.


Texto Anterior: Presidente 40/Eleições 2010: Dilma cancela ida a sabatina Folha/UOL
Próximo Texto: Toda Mídia - Nelson de Sá: Espetáculo?
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.