São Paulo, segunda-feira, 09 de agosto de 2010

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TODA MÍDIA

NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br

MUDANÇA

No "El Colombiano", "Guerra não está no meu dicionário". No "El Tiempo", "sua obsessão será combater a pobreza e gerar emprego"

Santos-Chávez

eltiempo.com
Na home, o "encontro com homólogos"


Manchete on-line do "El Tiempo", "Terça haverá cúpula Santos-Chávez em Bogotá". Fechou um dia em que os destaques do jornal, que é próximo do novo presidente, se voltaram aos acenos de Hugo Chávez. Os enunciados seguiram o mesmo ritmo na estatal VTV e no venezuelano "El Universal".
Na home do argentino "La Nación", o destaque foi "Kirchner encabeçou reunião entre chanceleres de Colômbia e Venezuela". Secretário-geral da Unasul, estava "na sua função de mediador".
Por aqui, da Folha.com ao portal Terra, com Efe, "Colômbia diz que Lula foi essencial" e "Colômbia diz que intervenção de Lula foi fundamental".


Liderança
No editorial "Brasil: liderança e soberania", o mexicano "La Jornada" fechou a semana saudando as ações e declarações recentes de Lula sobre América Latina, inclusive o conflito Colômbia-Venezuela. "O Brasil desempenha hoje um papel lúcido e construtivo na solução de tensões, dentro e fora do continente."

Pós-Lula
A chinesa Xinhua despachou que "Lula promete trabalhar por países em desenvolvimento após deixar governo". No dizer do brasileiro, durante visita a Caracas, "a cooperação Sul-Sul vai manter o desenvolvimento e assegurar que os povos de nossos países tenham as mesmas oportunidades" dos desenvolvidos.

PARA O CENTRO
A americana "Foreign Policy" deu a posse de Juan Manuel Santos, na home, como a "mudança da América Latina para o centro". Para o presidente do Inter-American Dialogue, as eleições de Santos e do chileno Sebastian Piñera, mais "a possível vitória do conservador José Serra", não seriam sinais de que a região "volta para a direita". Santos e Piñera se comprometeram com a "agenda social" -e Serra quer "até expandir o Bolsa Família".
Já a americana Associated Press produziu longo despacho destacando que o "governo colombiano tem poder tênue sobre os refúgios rebeldes" -e citando um diplomata americano anônimo, para quem o programa "vai depender do compromisso do novo governo Santos".

ALEMANHA QUER
dw-world.de
Na estatal Deutsche Welle, o chanceler alemão saudou a "história de êxitos", na América do Sul, e anunciou uma política de "aproximação", para "fazer frente" à China na região "em crescimento"

DEBATE LÁ
Sob o enunciado "Ainda no topo", a "Economist" postou análise do debate de quinta passada, avaliando que o desempenho de Dilma Rousseff "não impressionou como o do experiente José Serra, mas sua liderança parece segura". Embora "claramente nervosa", ela "não fez nada para perder a presidência".
Sob o título "Portos, taxas e a sombra de Lula", o "Financial Times" de Jonathan Wheatley postou que, em suma, "nem Dilma nem Serra terão roubado muitos votos um do outro" com o debate. "Porém, para os indecisos, Dilma provavelmente obteve uma liderança marginal sobre Serra." Lamentou que o evento não tocou em "questões-chave" como a independência do Banco Central e o papel das empresas estatais.

GLOBO & PLÍNIO
O iG postou já na sexta que Plínio de Arruda Sampaio "recebeu telefonema da Globo pela manhã, e a emissora confirmou sua participação no debate do dia 1º de outubro".
Segundo o site do jornal "O Estado de S. Paulo", também na sexta, "o estilo contundente de Plínio no debate da Band surpreendeu o PT e animou o PSDB". Os tucanos, "preocupados em levar a campanha para o segundo turno, torcem para que mude o voto de simpatizantes radicais do PT, saudosos de 1989".
Mas a reação a Plínio, desde sexta, se concentra nos verdes da também ex-petista Marina Silva, com crescente virulência.

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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