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SÃO PAULO
PTB decide manter Tuma na disputa e quer apoio do PSDB
Hospital Sírio-Libanês afirma que senador melhorou, mas sua afonia ainda persiste
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
O PTB de São Paulo afastou ontem a possibilidade do
senador Romeu Tuma (PTB-SP), que disputa a reeleição,
abandonar a corrida pelas
duas vagas do Estado no Senado. O petebista está internado há oito dias no hospital
Sírio-Libanês.
O presidente estadual do
partido, deputado Campos
Machado, foi pressionado
por aliados a abdicar da candidatura, mas reagiu à proposta. Disse que ampliará a
mobilização nas ruas. Ele
também deve pedir a Geraldo
Alckmin, que concorre ao governo pelo PSDB, que declare
apoio a Tuma.
A pressão começou após
Orestes Quércia, que concorria pelo PMDB na chapa de
Aloysio Nunes, do PSDB, renunciar à campanha para
tratar um câncer. Com isso, o
tucano tornou-se o único
candidato oficial da chapa.
Tuma foi preterido na chapa em favor de Quércia. O petebista está internado desde
o dia 1º, e nem o hospital nem
a assessoria de imprensa dele esclarecem se Tuma recebe
tratamento em quarto comum ou em UTI.
Oficialmente, o petebista
foi internado por conta de
uma afonia, e aproveitou para antecipar exames que já
estavam agendados.
Tuma sofre de diabetes, teve problemas cardíacos e havia parado de se alimentar.
O PTB ventilou ontem que
o Sírio soltaria boletim dando prazo para a alta do candidato. No entanto, o hospital
afirmou que "apesar de melhora", "a afonia persiste".
No último Datafolha, Tuma estava em quarto lugar,
com 15% das intenções de
voto -três pontos percentuais à frente de Aloysio.
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