São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SÃO PAULO

PTB decide manter Tuma na disputa e quer apoio do PSDB

Hospital Sírio-Libanês afirma que senador melhorou, mas sua afonia ainda persiste

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

O PTB de São Paulo afastou ontem a possibilidade do senador Romeu Tuma (PTB-SP), que disputa a reeleição, abandonar a corrida pelas duas vagas do Estado no Senado. O petebista está internado há oito dias no hospital Sírio-Libanês.
O presidente estadual do partido, deputado Campos Machado, foi pressionado por aliados a abdicar da candidatura, mas reagiu à proposta. Disse que ampliará a mobilização nas ruas. Ele também deve pedir a Geraldo Alckmin, que concorre ao governo pelo PSDB, que declare apoio a Tuma.
A pressão começou após Orestes Quércia, que concorria pelo PMDB na chapa de Aloysio Nunes, do PSDB, renunciar à campanha para tratar um câncer. Com isso, o tucano tornou-se o único candidato oficial da chapa.
Tuma foi preterido na chapa em favor de Quércia. O petebista está internado desde o dia 1º, e nem o hospital nem a assessoria de imprensa dele esclarecem se Tuma recebe tratamento em quarto comum ou em UTI.
Oficialmente, o petebista foi internado por conta de uma afonia, e aproveitou para antecipar exames que já estavam agendados.
Tuma sofre de diabetes, teve problemas cardíacos e havia parado de se alimentar.
O PTB ventilou ontem que o Sírio soltaria boletim dando prazo para a alta do candidato. No entanto, o hospital afirmou que "apesar de melhora", "a afonia persiste".
No último Datafolha, Tuma estava em quarto lugar, com 15% das intenções de voto -três pontos percentuais à frente de Aloysio.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Rio Grande do Norte: Candidata a deputada emprega "por fora" policiais em gabinete
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.