São Paulo, sábado, 10 de julho de 2010

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OUTRO LADO

Organização e empresas afirmam que não existe conflito de interesse

DE BRASÍLIA

A organização do Congresso afirmou não ver problema em receber verba de empresas. "Não acho que cause qualquer influência", disse o procurador Mauro Hauschild, um dos organizadores.
Ele disse que alguns patrocinadores não pagaram cotas, mas colaboraram com material ou mão de obra.
A Folha obteve resposta de 16 das 35 empresas patrocinadoras. Todas elas consideram que não há conflito.
A CEF e a Petrobras compararam o patrocínio a anúncios que fazem na mídia.
"A Caixa não considera existir conflito de interesse da mesma forma que entende não há tal conflito quando faz patrocínio à Folha no Prêmio Top Of Mind ou faz anúncios publicitários na Folha, sabendo que o jornal pode publicar matérias envolvendo a Caixa", diz nota.
CNT, Organizações Globo, CNSeg, Souza Cruz, Itaipu, Eletrobras, Santander, Apex, Bradesco, Sindicom, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e BNDES afirmaram que os assuntos do congresso são relevantes, o que justifica apoiá-lo.
Segundo a OI, a escolha de eventos passa por análise e leva em consideração o perfil do público.
Seis empresas disseram que não tinham como responder por causa do feriado: Votorantim, Tim, Sadia, AmBev, Abrapp e OAS.
Outras dez empresas não responderam até a conclusão desta edição: Itaú, Febraban, HSBC, BSB Seguros, CSN, Aesbe, Confederação Nacional do Comércio, Bovespa, Telefônica e Uniceub.
A reportagem não conseguiu falar com Amil, Projeto Agora e Qualicorp.


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