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OUTRO LADO
Organização e empresas afirmam que não existe conflito de interesse
DE BRASÍLIA
A organização do Congresso afirmou não ver problema
em receber verba de empresas. "Não acho que cause
qualquer influência", disse o
procurador Mauro Hauschild, um dos organizadores.
Ele disse que alguns patrocinadores não pagaram cotas, mas colaboraram com
material ou mão de obra.
A Folha obteve resposta
de 16 das 35 empresas patrocinadoras. Todas elas consideram que não há conflito.
A CEF e a Petrobras compararam o patrocínio a anúncios que fazem na mídia.
"A Caixa não considera
existir conflito de interesse
da mesma forma que entende não há tal conflito quando
faz patrocínio à Folha no
Prêmio Top Of Mind ou faz
anúncios publicitários na
Folha, sabendo que o jornal
pode publicar matérias envolvendo a Caixa", diz nota.
CNT, Organizações Globo,
CNSeg, Souza Cruz, Itaipu,
Eletrobras, Santander, Apex,
Bradesco, Sindicom, Banco
do Nordeste, Banco do Brasil
e BNDES afirmaram que os
assuntos do congresso são
relevantes, o que justifica
apoiá-lo.
Segundo a OI, a escolha
de eventos passa por análise
e leva em consideração o
perfil do público.
Seis empresas disseram
que não tinham como responder por causa do feriado:
Votorantim, Tim, Sadia, AmBev, Abrapp e OAS.
Outras dez empresas não
responderam até a conclusão desta edição: Itaú, Febraban, HSBC, BSB Seguros,
CSN, Aesbe, Confederação
Nacional do Comércio, Bovespa, Telefônica e Uniceub.
A reportagem não conseguiu falar com Amil, Projeto
Agora e Qualicorp.
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