São Paulo, quarta-feira, 10 de novembro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Corrida ao Conselho

Um dia após Obama apoiar a Índia, "Telegraph" e "Financial Times" deram que o "Reino Unido apoia o Brasil para assento no Conselho de Segurança". O chanceler William Hague disse que seu país defende "reforma na ONU, inclusive um Conselho expandido com o Brasil como membro permanente".
Já o "China Daily" deu que a "China apoia reforma racional do Conselho", pedindo "paciência para obter consenso". E cobra "prioridade para a representação dos países em desenvolvimento".

 

O Council on Foreign Relations, dos EUA, avaliou que o anúncio de Obama "poderá ajudar a romper o embaraço que manteve a composição do Conselho atolada no mundo de 1945". Diz que, "além da Índia, os candidatos mais lógicos seriam Japão, Alemanha e Brasil -quatro grandes democracias".
Também a "Foreign Policy" defendeu "incluir não só a Índia, mas o Japão, a Alemanha e a Brasil", para "refletir melhor o verdadeiro equilíbrio de poder no mundo e tornar o órgão mais relevante".

Bric+T O "FT" entrevistou o presidente turco, Abdullah Gul, e destacou a declaração de que a ordem mundial vem se voltando para o Oriente -e "não será surpresa se começarmos a falar sobre Bric mais T".

China & Brasil O "China Business News", citando autoridade, noticiou que os dois países devem "ampliar o programa de petróleo-por-crédito, intensificando a cooperação energética" em reunião ainda este ano.

wsj.com


//DILMA NO CERCO

Em manchete on-line à noite, o "Wall Street Journal" destacou a queda de ontem em Wall Street, creditando ao "temor de inflação" dos investidores, causado pela "flexibilização quantitativa" do Fed.
Antes, na manchete de papel reproduzida acima, "Cresce a revolta global contra o Fed". No quadro com o mapa-múndi, as críticas de China, Rússia, Alemanha e Brasil cercam os EUA. Do Brasil, destaque para Dilma Rousseff, com foto, afirmando que a "desvalorização competitiva de moedas", na última vez, "terminou na Segunda Guerra Mundial".
Em contraste, os principais colunistas de economia do "New York Times" e do "Financial Times", Paul Krugman e Martin Wolf, defenderam o Fed.

Do dólar ao real A agência Bloomberg despachou que o presidente do banco central do Cazaquistão anunciou que o Fundo Nacional de Petróleo do país deverá reduzir a aplicação em títulos do Tesouro americano e trocar por títulos da dívida brasileira. Será medida "estudada, passo a passo", nada "radical".

Nova potência Prosseguem os editoriais sobre a vitória de Dilma, nos EUA. O "Boston Globe", do "NYT", saudou "Uma nova potência ao Sul", dizendo que "a América deve se consultar cada vez mais com o Brasil". O "Houston Chronicle" falou em "boa nova para o hemisfério", com a "liderança democrática estável".

//A CADEIRA DA EDUCAÇÃO

Pela terceira edição seguida, o "Jornal Nacional" abriu ontem com manchete crítica ao Enem. Mas desta vez até a blogosfera que costuma apoiar o governo se dividiu, entre a defesa e os questionamentos.
Ao fundo, o "Valor" publicou que "a permanência de Fernando Haddad no MEC torna-se cada vez mais difícil também pela resistência enfrentada pelo ministro dentro do PT", com o "comando do PT paulista" indicando Marta Suplicy ou Aloizio Mercadante. Haddad, segundo o jornal, "é vinculado ao grupo Mensagem ao Partido, cujo expoente é o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro".


O FUTURO O "WP" lançou sua aplicação para iPad com comercial de Bob Woodward e do ex-editor Ben Bradlee, este ensinando ao repórter que "é o futuro". No Brasil, o iPad chega às lojas no fim do mês



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