São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2011

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Alvo de acusações, Agnelo Queiroz reúne aliados em seu aniversário

FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA

Com direito a fogos de artifício e a companhia de José Dirceu, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, lotou ontem uma churrascaria para celebrar 53 anos.
Agnelo foi aclamado por mais de 600 aliados horas depois de a oposição entrar com cinco pedidos de impeachment contra ele e a Polícia Federal pedir autorização à Justiça para investigar se o governador recebeu propina.
"Essa festa é a demostração de apoio político e da sociedade, que não quer mais o grupo político que afundou Brasília", disse Agnelo.
Os pedidos de impeachment foram feitos pelo PSDB, DEM e por um advogado. Eles citam o depósito de R$ 5.000 feito por um lobista da indústria farmacêutica na conta de Agnelo quando este era diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Agnelo disse querer ser investigado para provar inocência: "Esse pedido é uma tentativa desesperada da extrema direita tomar o governo".
Após Agnelo confirmar que recebeu R$ 5.000 do lobista Daniel Tavares, o advogado dele, Luís Carlos Alcoforado, admitiu que recebeu R$ 500 mil de uma empresa farmacêutica. À deputada Celina Leão (PSD) Tavares disse que o advogado recebeu R$ 500 mil em nome de Agnelo sem ter prestado serviços à Biolab. O advogado nega e diz que prestou o serviço: "Emiti nota, paguei os impostos".


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