São Paulo, quarta-feira, 11 de agosto de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

O maior investidor

A Reuters despachou a longa análise "Alta no investimento chinês redesenha laços do Brasil", de Stuart Grudgings. "Virtualmente do nada, a China disparou para se tornar o maior investidor estrangeiro no Brasil neste ano, com aquisições que vão de minas de ferro a terras." E um executivo do sul-africano Standard Bank avisa que "o interesse chinês saiu da busca de ativos para a infraestrutura".
Na descrição da agência, "grandes negócios vieram volumosos e fortes", com gigantes em matérias-primas, agora infraestrutura e entrando por setores como motos e carros. "Nem todo mundo dá boas-vindas", caso de Delfim Netto, "que assessorou Lula", porém "investir em indústria, trocar tecnologia e contratar brasileiros pode aliviar a tensão". Ano passado, lembra a Reuters, "a China derrubou os EUA como maior parceiro comercial do Brasil".

CONFIANÇA BRIC
No "Financial Times", "Consumidores nos países emergentes estão mais confiantes". Em suma, 85% dos indianos, 77% dos chineses e 65% dos brasileiros "são positivos sobre suas economias". Em contraste, nos EUA e na Europa, só 5% dos espanhóis, 6% dos franceses, 13% dos britânicos e 18% dos americanos estão confiantes. A pesquisa é do instituto Ipsos Mori, com 19 mil cidadãos de 24 países. Avaliação do "FT": "A diferença entre as maiores economias em desenvolvimento e muitas das maiores nações desenvolvidas sublinha a percepção de que uma nova ordem mundial emerge depois da crise financeira."

Emprego cá
Na manchete da estatal Agência Brasil e de outros portais noticiosos, ontem no meio da tarde, "Empregos na indústria cresceram em julho pelo sexto mês consecutivo".
E na home da Folha.com, "Classe C deve ganhar 10 milhões de pessoas até 2014, diz governo". Chegaria a 113 milhões, segundo o relatório Economia Brasileira em Perspectiva, da Fazenda.

Emprego lá
Na manchete do Huffington Post, precedida por colunas sobre desemprego no "New York Times" e até no "Wall Street Journal", a Câmara aprovou verba para garantir o emprego de mais de 300 mil funcionários públicos, metade deles professores.
E na manchete on-line do "NYT" o banco central americano manteve estímulo para evitar "desaceleração".

UMAS E OUTRAS SANÇÕES
À noite, da manchete da Folha.com às chamadas do "Jornal Nacional", Lula assinou as sanções da ONU ao Irã "contrariado".
A expressão é do chanceler Celso Amorim, acrescentando porém, na Reuters Brasil: "Lamentamos que, além das sanções do Conselho de Segurança, EUA e União Europeia tenham adotado sanções unilateralmente. Essas, evidentemente, não nos concernem". China, Rússia e Turquia anunciaram posição semelhante.

presstv.ir
IRÃ VEM AÍ
O canal PressTV noticiou que o país, ao lado de Egito, Jordânia e Síria, "tomará parte de exposição islâmica" que viaja por Rio, SP e Brasília

RECEITUÁRIO
O "WSJ" deu na sexta que o laboratório Merck recebeu pedido de "informação sobre atividades em países estrangeiros" do Departamento de Justiça dos EUA. Antes, segundo o site Main Justice, receberam pedidos AstraZeneca, Baxter, Eli Lilly e Bristol-Myers Squibb. Entre os países, Brasil, China, Alemanha e Itália.
Elio Gaspari publicou no domingo que "quem viu o tamanho do problema garante que o Brasil disputa a liderança do receituário de jabaculês". E Ancelmo Góis deu ontem que o ministro da Saúde "vai pedir informações" aos EUA e pôr o Brasil "à disposição".

Luiz C. Salama/guardian.co.uk
ALERTA
O "Guardian" fez longo especial sobre a Amazônia, apontando risco ambiental na ponte Iranduba, em Manaus, e na exploração de petróleo




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