São Paulo, terça-feira, 11 de outubro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
OUTRO LADO 'Dei o dinheiro de coração', diz ex-deputada DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO Procurada pela Folha, a ex-deputada Patrícia Lima (PR-SP) confirmou a autoria da emenda, mas disse desconhecer irregularidades na execução do convênio. "Eu dei de coração, de bom grado, porque era para um hospital", afirmou Patrícia. Cada deputado tem direito a destinar até R$ 2 milhões em emendas. Questionada sobre por que enviou toda a verba a que tinha direito em 2010 para a cidade de Registro (SP), onde não teve votos, ela disse não ver irregularidade nisso. "Minha campanha foi na televisão. Não andei pelas cidades pedindo voto", disse. O governo do Estado informou, em nota, que "tão logo tomou conhecimento da denúncia, em maio de 2011, instaurou processo". Ainda em nota, o governo afirmou que a Secretaria de Saúde está cobrando a devolução dos R$ 2,1 milhões. Até que faça a devolução, a Apamir, entidade que controla o hospital São João, ficará impedida de receber verbas. Por telefone, o presidente da Apamir, Waldi Cordeiro, afirmou que o hospital é privado e, portanto, não se submete à lei de licitações. A reportagem tentou entrar em contato para mais esclarecimentos, mas Cordeiro não atendeu às ligações. Os proprietários da empresa Pharmacentro não foram localizados pela reportagem. Texto Anterior: Emenda paga equipamentos superfaturados para hospital Próximo Texto: Inquérito mira emendas feitas desde 2007 Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |