São Paulo, quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Partidos governistas fazem pacto para ocupar ministério de Dilma

Objetivo das cinco legendas é preservar atuais fatias no governo

RANIER BRAGON
NATUZA NERY
MARIA CLARA CABRAL

DE BRASÍLIA

Sob ameaça de perder espaço, cinco partidos da base governista selaram um pacto para que nenhum "avance" sobre o território do outro na montagem do ministério de Dilma Rousseff (PT).
PMDB, PR, PP, PTB e PSC decidiram que atuarão em conjunto para que suas atuais fatias sejam mantidas, salvo poucas exceções.
Maior partido da aliança, o PMDB tem sete pastas, algumas cobiçadas por partidos com os quais selou o acordo.
Já PP e PR, que controlam dois dos mais disputados ministérios -Cidades e Transportes-, ganham musculatura para manter as pastas.
A movimentação atende a outras duas finalidades: unir forças contra o PT e demais partidos que ambicionam os mesmos cargos -em especial o PSB- e dar sobrevida à candidatura do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara. Hoje, as maiores chances são do PT.
Enquanto o pacto era construído, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, rebatia a tese da "imobilidade". "Nenhum ministério é propriedade de ninguém. A presidente é que vai decidir se vai optar por continuar a ocupação do espaço nos moldes do governo [atual] ou se vai propor modificações."
Encarregado de ouvir os pedidos dos aliados, Dutra encerrou ontem as reuniões e criticou a tese de que o resultado das urnas irá ditar a participação no Executivo.


Texto Anterior: Foco: "Faz-tudo" de Dilma, ex-office-boy é nome certo para o futuro governo
Próximo Texto: Cotado para Saúde, secretário do Rio é alvo de denúncias
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.