São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2010

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PRESIDENTE 40 A TRANSIÇÃO

Lula chama assessores do governo para seu instituto

Presidente vai levar Clara Ant, Paulo Okamotto, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi

Possível colaboração do chanceler Celso Amorim na entidade, que será sediada em São Paulo, também está em estudo

KENNEDY ALENCAR
DE BRASÍLIA

Ao deixar o Palácio do Planalto em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levará pelo menos quatro integrantes do atual governo para trabalhar com ele no seu antigo Instituto da Cidadania, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
A Folha apurou que acompanharão Lula a assessora especial Clara Ant, o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e os ministros Luiz Dulci (Secretaria Geral) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos).
Clara é uma das auxiliares mais antigas de Lula. Na Presidência, cuida da documentação que envolve o presidente diretamente -informes sobre audiências e projetos, além de documentos reservados de suas principais reuniões.
Okamotto deverá cuidar da parte administrativa do instituto, como fazia antes da eleição de Lula, em 2002.
Dulci e Vannuchi cuidarão de projetos de políticas públicas nas mais diversas áreas. Vannuchi já atuou no instituto com Lula.

AMORIM
O atual ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deverá participar de ações do instituto, mas sua colaboração ainda está em estudo. Ou seja, não deve se dedicar integralmente, como outros auxiliares.
Lula chegou a procurar uma sede nova para seu instituto, mas não encontrou. Por isso voltará ao escritório do Ipiranga.
Após período de descanso, cuja duração ainda não definiu, Lula terá uma agenda internacional, mais voltada para programas de combate à fome na África.
Uma eventual candidatura à secretaria-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) não está descartada, mas é um projeto com complicadores. O Brasil é um país que ampliou sua influência no cenário internacional, o que também aumentou o número de adversários.
A secretaria-geral da ONU tem sido conquistada por países periféricos.
O petista tem ainda planos de voltar a viajar pelo Brasil, nos moldes das Caravanas da Cidadania de 1994, para divulgar políticas públicas de seu governo que considera exitosas, como Bolsa Família e o ProUni.


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