São Paulo, sábado, 12 de março de 2011 |
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TRABALHO ESCRAVO 2 Terceirização em empreiteira é alvo de investigação do Ministério Público DE SÃO PAULO - Fiscais encontraram 48 trabalhadores da construção civil morando em alojamentos em condições consideradas degradantes em Americana (127 km de SP). O local foi vistoriado na quinta pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério do Trabalho. Os trabalhadores -22 alagoanos e 26 maranhenses- prestam serviços a empreiteiras contratadas pela construtora MRV. Moravam em condições precárias de higiene e segurança, com superlotação e descumprimento de normas de trabalho, segundo fiscais. Eles receberão passagens para voltar a seus Estados. O Ministério Público do Trabalho afirma que havia indícios de aliciamento de mão de obra no Nordeste. Ausência de salários e retenção de documentos dos trabalhadores também foram verificados. O Ministério Público irá investigar a legalidade da terceirização. Uma reunião entre procuradores e representantes da MRV está marcada. Em nota, a MRV Engenharia informou que tomou conhecimento da situação na tarde de quinta. Foi constatado que uma empresa terceirizada não estava realizando os pagamentos nem cumprindo as obrigações trabalhistas. A construtora afirmou que está assumindo pagamentos e regularizações necessárias e que intensificará as fiscalizações em todas as parceiras. Texto Anterior: Trabalho escravo 1: Sobrinho de deputado é autuado por condição degradante de funcionários Índice | Comunicar Erros |
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