São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 2011

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OUTRO LADO

Corte não levou em conta provas, dizem investigados

DE BRASÍLIA

O advogado Henrique Costa Araújo, que defende Duda Mendonça, diz que vai recorrer do acórdão e que as provas encaminhadas ao TCU comprovam que todo material contratado foi entregue.
"Pelo que li do acórdão, todos [os condenados] devem recorrer. Fizemos e entregamos tudo e não houve sobrepreço", afirma.
Costa argumenta que não conseguiu acesso aos orçamentos cujos resultados o TCU incluiu no processo. "Apresentamos um estudo econométrico que demonstra a regularidade dos preços. Há diversas variáveis, como prazo de entrega, preço da tinta, valor do dólar", diz.
A Matisse afirmou, por nota, que a "decisão do TCU violou regras básicas de ampla defesa e contraditório" ao não permitir a defesa das agências. A agência diz que já apresentou recurso.
O advogado Luis Justiniano Arantes Fernandes, que defende os ex-assessores da Secom, afirma que o TCU desconsiderou as provas apresentadas. "E o tribunal não nos apresentou os orçamentos que teriam sido feitos para comparar os preços."
As gráficas Kriativa e Pancrom não quiseram se manifestar. A Burti não ligou de volta. A Takano está fechada e a Web não foi localizada.
A Folha entrou em contato com o Diretório Nacional do PT e deixou recado no celular do secretário-geral do partido, Eloi Pietá, mas não houve resposta até a conclusão desta edição. (JEC)


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