São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 2011 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Brics e a nova ordem
Dilma chegou e foi manchete no G1, "China decide abrir mercado à carne suína", porém, na Folha.com, "Apenas três frigoríficos são certificados". Lá, "Global Times" e outros só noticiaram a chegada. A atenção está na cúpula Brics. O CNTV mostrou a preparação e a Xinhua reportou que "os Brics ocupam a liderança na retomada do crescimento e estão entre os primeiros a identificar as falhas e começar a mudar, controlando inflação e reduzindo deficit". E o "China Daily" de hoje traz artigo de pesquisador da Universidade Tsinghua, Tao Wenzhao, "Brics constroem equilíbrio global". Diz que "os emergentes contribuem para a boa governança e a distribuição mais justa da riqueza global" e podem levar a "uma ordem política internacional mais justa e sensata". DO NAMORO AO CASAMENTO
"É como a relação entre namorados. Para eles, o mundo é bonito, sem conflitos. Quando se casam, começam a surgir problemas para resolverem." Ele cobra "um plano organizado", do Brasil, para a China poder "direcionar seus investimentos aos setores que precisam". POLÍTICA INDUSTRIAL SOFISTICADA Na home do "Financial Times", "Brasil se volta à China por política industrial". Diz que, além de reciprocidade, "Ms. Rousseff vai testemunhar a experiência bem-sucedida da potência asiática com política industrial estatista". Tony Volpon, do grupo Nomura, diz que a China é "modelo" do Brasil. E Christopher Garman, do Eurasia, diz que "a grande mudança dos últimos cinco anos no Brasil foi o retorno da política industrial". Mas "esta é uma política industrial mais sofisticada, baseada em regras" -e que inclui privatização, se necessário, caso da Infraero. Ocidente fora O "New York Times" deu a análise "Laços comerciais que deixam de fora o Ocidente", sublinhando pontos de atrito entre os Brics, sobretudo China, mas anotando que a relação só faz crescer. E também a longa reportagem, em tom de alerta, "China expande sua presença em nação sul-americana", o pequeno Suriname. "Oportunista" O "Wall Street Journal" ouviu os ex-ministros Luiz Felipe Lampreia e Sergio Amaral para dizer que o Brasil está "cada vez mais frustrado" com a China "oportunista". Por outro lado, produziu e destacou longa reportagem sobre a busca, por "multinacionais de EUA e Europa", de "executivos talentosos na China e no Brasil". DO DÓLAR AO YUAN O "WSJ" informa que os bancos centrais da China e de Cingapura preparam a estreia do yuan no exterior. A moeda seria negociada na cidade-Estado, de maioria chinesa, como primeiro passo para seu eventual uso internacional em comércio e investimento. DE VOLTA À COLÔNIA
Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Norte-Sul: Presidente de estatal é denunciado por supostos desvios Próximo Texto: Economistas já preveem nova alta de juros no ano Índice | Comunicar Erros |
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