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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br
África do Sul venceu
"A cortina cai sobre o que foi, inquestionavelmente, um torneio bem-sucedido", escreveu o sul-africano "Independent". Porém, "no fim das contas as Copas são definidas pelas suas superestrelas _e elas não corresponderam". Citou Messi, Rooney, Kaká.
Jornais pelo mundo ecoaram que "África do Sul, a nação, é a grande vencedora da Copa". O "Financial Times" reuniu cinco sul-africanos de várias origens para um debate, "A África do Sul venceu a Copa?", sem maior divergência.
Para o "New York Times", "triunfo da África do Sul como anfitriã não pode mais ser questionado" e ela parte para tentar a Olimpíada, enquanto "a Copa se muda agora para o Brasil".
Na BBC, já ontem, longa reportagem destacava os "testes à frente, conforme o foco muda para o Brasil".
ÁFRICA NO MEIO
Saiu no "Valor", com despacho da Agência Brasil, "Avanço de chineses na África preocupa Brasil". Em sua viagem, fechando contratos sobre etanol e minérios, Lula fez rara crítica à China, que emprega chineses em seus projetos.
Ontem, a agência chinesa Xinhua noticiou que Lula, em Angola, declarou que "o século 21 pertence à América Latina e à África". E antes o "China Daily" afirmou, em artigo, que a "produção de etanol ameaça segurança alimentar".
NOTA NOVA
"Wall Street Journal" e outros deram que "agência chinesa de classificação diz que EUA oferecem mais risco do que a China". A Dagong "rompe com Moody's, S&P e Fitch, que dizem que a dívida americana é a mais segura do mundo".
A Dagong também "deu a economias emergentes como o Brasil notas melhores que aquelas dadas pelas agências ocidentais, citando o alto crescimento" e a estabilidade política.
Mais "Barron's"
O semanário do "WSJ" volta a defender que os investidores tomem por "destino" os emergentes. Em longo debate, ouve três analistas para destacar que "ainda é possível fazer dinheiro _e muito". Do Brasil, elogiam o crescimento, "empresas fortes", o salto de importador a exportador de petróleo e a adoção do padrão internacional para relato financeiro em 2011.
"Gap"
Mohamed El-Erian, do fundo Pimco, volta a defender Brasil, Rússia e China, que "pensam estruturalmente enquanto os países industriais pensam ciclicamente". Afirma à Bloomberg que a "diferença" entre os blocos deve crescer.
Nessa linha, o "NYT" diz que "pobres ensinam aos ricos uma lição" e compara as "dificuldades" de Obama à "popularidade" de Lula.
AFP/independent.co.uk
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"Top" No "Independent" de Londres, "No topo do mundo: Por que o Brasil vive boom". "Não se consegue passar um dia sem sentir os milagres econômicos que acontecem aqui", reporta David Usborne
ELEIÇÃO LÁ
Em texto de introdução à campanha eleitoral, Conor Foley critica no "Guardian" como é "difícil separar as políticas" de Dilma Rousseff e José Serra.
E a "Forbes" reproduz análise do site de estratégia Stratfor, elogiando a "maturidade política e a visão estratégica" dos políticos brasileiros, no pacto obtido no Congresso para aprovar os planos para o pré-sal.
Já o "Barron's", na análise "Petrobras se sobrepõe às brigas políticas", escreve sobre a capitalização da estatal -e avalia que os "acordos parecem assegurados se Dilma vencer a eleição, como esperado".
huffingtonpost.com/aljazeera.net
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ANTES AQUI Gabriel Elizondo destacou na Al Jazeera os dez anos do vazamento de petróleo na Baía da Guanabara. Foi "uma prévia trágica do destino do Golfo do México", ecoou o Huffington Post.
Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br
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