São Paulo, segunda-feira, 12 de julho de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

África do Sul venceu

"A cortina cai sobre o que foi, inquestionavelmente, um torneio bem-sucedido", escreveu o sul-africano "Independent". Porém, "no fim das contas as Copas são definidas pelas suas superestrelas _e elas não corresponderam". Citou Messi, Rooney, Kaká.
Jornais pelo mundo ecoaram que "África do Sul, a nação, é a grande vencedora da Copa". O "Financial Times" reuniu cinco sul-africanos de várias origens para um debate, "A África do Sul venceu a Copa?", sem maior divergência.
Para o "New York Times", "triunfo da África do Sul como anfitriã não pode mais ser questionado" e ela parte para tentar a Olimpíada, enquanto "a Copa se muda agora para o Brasil".
Na BBC, já ontem, longa reportagem destacava os "testes à frente, conforme o foco muda para o Brasil".

ÁFRICA NO MEIO
Saiu no "Valor", com despacho da Agência Brasil, "Avanço de chineses na África preocupa Brasil". Em sua viagem, fechando contratos sobre etanol e minérios, Lula fez rara crítica à China, que emprega chineses em seus projetos.
Ontem, a agência chinesa Xinhua noticiou que Lula, em Angola, declarou que "o século 21 pertence à América Latina e à África". E antes o "China Daily" afirmou, em artigo, que a "produção de etanol ameaça segurança alimentar".

NOTA NOVA
"Wall Street Journal" e outros deram que "agência chinesa de classificação diz que EUA oferecem mais risco do que a China". A Dagong "rompe com Moody's, S&P e Fitch, que dizem que a dívida americana é a mais segura do mundo".
A Dagong também "deu a economias emergentes como o Brasil notas melhores que aquelas dadas pelas agências ocidentais, citando o alto crescimento" e a estabilidade política.

Mais "Barron's"
O semanário do "WSJ" volta a defender que os investidores tomem por "destino" os emergentes. Em longo debate, ouve três analistas para destacar que "ainda é possível fazer dinheiro _e muito". Do Brasil, elogiam o crescimento, "empresas fortes", o salto de importador a exportador de petróleo e a adoção do padrão internacional para relato financeiro em 2011.

"Gap"
Mohamed El-Erian, do fundo Pimco, volta a defender Brasil, Rússia e China, que "pensam estruturalmente enquanto os países industriais pensam ciclicamente". Afirma à Bloomberg que a "diferença" entre os blocos deve crescer. Nessa linha, o "NYT" diz que "pobres ensinam aos ricos uma lição" e compara as "dificuldades" de Obama à "popularidade" de Lula.

AFP/independent.co.uk
"Top" No "Independent" de Londres, "No topo do mundo: Por que o Brasil vive boom". "Não se consegue passar um dia sem sentir os milagres econômicos que acontecem aqui", reporta David Usborne

ELEIÇÃO LÁ
Em texto de introdução à campanha eleitoral, Conor Foley critica no "Guardian" como é "difícil separar as políticas" de Dilma Rousseff e José Serra. E a "Forbes" reproduz análise do site de estratégia Stratfor, elogiando a "maturidade política e a visão estratégica" dos políticos brasileiros, no pacto obtido no Congresso para aprovar os planos para o pré-sal.
Já o "Barron's", na análise "Petrobras se sobrepõe às brigas políticas", escreve sobre a capitalização da estatal -e avalia que os "acordos parecem assegurados se Dilma vencer a eleição, como esperado".

huffingtonpost.com/aljazeera.net
ANTES AQUI Gabriel Elizondo destacou na Al Jazeera os dez anos do vazamento de petróleo na Baía da Guanabara. Foi "uma prévia trágica do destino do Golfo do México", ecoou o Huffington Post.


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