São Paulo, quinta-feira, 12 de agosto de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Caos?
Na manchete on-line do "Washington Post", "Caos nos mercados dos EUA". "New York Times" e "Wall Street Journal" foram mais contidos nos enunciados, mas apontaram os "temores" de "desaceleração". O "Financial Times" foi extensivo, ressaltando a queda e as dúvidas sobre os EUA, que "tomam o centro do palco", mas também os "sinais da China".
MUNDO REAL O "Financial Times" adiantou à noite uma série de reportagens mostrando que os investidores estrangeiros estão "mais frios no Brasil", sem o "ardor" de 2009 que deixou os preços "menos atraentes" hoje. Para um estrategista, "os investidores ainda estão apaixonados, mas o Brasil teve performance muito forte no ano passado". Outro previu uma reação "especialmente após as eleições". Outro texto destaca que "neste ano o fluxo está espirrando para dentro e para fora das ações de forma que agita até os estômagos mais fortes, mas no mundo real de fusões e aquisições os investidores estão comprometendo mais dinheiro de longo prazo do que nunca". Cita levantamento da Dealogic, somando US$ 65,4 bilhões até agora -contra US$ 32,9 bilhões no período, ano passado. O MAIOR INVESTIDOR A Economist Intelligence Unit, ligada à "Economist", postou a análise "Economia Brasil/China: entradas mais profundas". Diz que "o Brasil está virando importante destino do investimento direto chinês", que "subiu como foguete" e pode chegar a US$ 12 bilhões neste ano contra "meros US$ 82 milhões em 2009". Além de matérias-primas, "empresas chinesas são atraídas pela estabilidade macroeconômica e pela perspectiva de crescimento". A EIU detalha a aproximação nos governos Lula e Hu Jintao. E enfatiza a "dimensão política" do elo, com o investimento sendo "mostra de fraternidade entre duas das maiores potências emergentes, no momento em que a liderança global dos países desenvolvidos é questionada". Já o "FT" se perguntou, em post: "A poupança da China consegue financiar o crescimento do Brasil?". Petrobras 1 Citando entrevistas do presidente da agência de petróleo a Folha e "O Estado de S. Paulo", o "FT" postou que "Tensões sobem em torno da oferta de ações da Petrobras". Petrobras 2 E a Dow Jones despachou do Rio que o banco UBS cortou a nota que dá às ações da Petrobras, citando "incertezas em torno da maciça oferta de ações prevista para setembro". EXPLORAÇÃO OU PARAÍSO Sob o título "Brasil e seus nomes", no especial do "El País" sobre os 200 anos de independência da América Latina, o historiador José Murilo de Carvalho abordou desde Pindorama, a "terra das palmeiras" dos índios, até o "popular" Terra de Papagaios. Sobre "Brasil", detalhou a origem na madeira "fonte de corante para panos" dos portugueses, mas também a "ilha paradisíaca" da costa irlandesa. Fechou dizendo que a divergência expõe a visão do Brasil como "terra de exploração comercial ou Ilha Encantada".
A "Atlantic" postou ontem que Israel "prepara ataque ao Irã", em longa reportagem que mostra "Como, por que -e o que vai representar" FIDEL & WIKILEAKS Em entrevista à venezuelana Telesur ecoada no mexicano "La Jornada", Fidel Castro defendeu "erguer uma estátua" em homenagem ao site Wikileaks, que divulgou documentos da guerra no Afeganistão. E voltou a cobrar que os EUA não usem armas nucleares contra o Irã, comentando: "Chega um momento em que nem os impérios nem os revolucionários podem atingir seus objetivos pela via das armas". Depois, numa "reflexão" postada no site CubaDebate e publicada no "Granma", disse "sem temor de estar errado", no título: "Israel não atacará primeiro". Leia mais em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Aécio afirma que declaração de Costa é "equívoco" Próximo Texto: Renata Lo Prete: Menos influência, menos dinheiro Índice |
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