São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2011

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Aliados de Kassab desistem do PSD e cogitam ir para o PV

Três dos seis vereadores que saíram do PSDB para seguir o prefeito podem ir para outra sigla

CATIA SEABRA
BRASÍLIA

Diante dos riscos impostos à criação do PSD a tempo da corrida municipal de 2012, aliados do prefeito Gilberto Kassab -patrocinador da nova sigla- já recorreram a um plano B: o PV.
Dos seis vereadores kassabistas que saíram do PSDB com a disposição de se filiar ao PSD, três anunciaram a decisão de se filiar ao PV.
Entre eles, o vereador Gilberto Natalini, um dos mais aguerridos defensores de Kassab. "Estou esperando a direção do PV para dar um "start" na mudança", disse.
Ele afirmou também que "abraçará" a candidatura do secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Jorge (PV), para a prefeitura.
O vereador Ricardo Teixeira também confirmou a disposição de migrar para o PV, o que, segundo ele, deve acontecer ainda em agosto, nas próximas duas semanas.
Além deles, o ex-tucano Dalton Silvano também negocia sua filiação com o PV.

DÚVIDAS
Até entre aliados de Kassab, o movimento tem sido encarado como uma demonstração de que o grupo do prefeito tem dúvidas sobre a viabilidade de criação do PSD até outubro.
"Vai acontecer. Mas, como é parto normal, temos que esperar", prometeu o deputado Guilherme Campos (SP), um dos articuladores políticos do prefeito paulistano.
Além da opção pelo PV de São Paulo, Kassab também sugeriu a vereadores aliados que migrassem para o PSB, possivelmente para que ocorra uma futura fusão com o seu recém-lançado PSD.
O vereador Juscelino Gadelha é um dos que podem se filiar ao PSB. Outra hipótese seria voltar ao PSDB a pedido do ex-governador de São Paulo Alberto Goldman.
Kassab tem defendido publicamente a candidatura de Eduardo Jorge à prefeitura.
Segundo aliados, outra hipótese seria o lançamento da candidatura de Alexandre Schneider, seu secretário de Educação, para fazer frente ao ministro Fernando Haddad (PT) e ao deputado Gabriel Chalita (PMDB).
Schneider deixou o PSDB há cerca de 15 dias. Mas afirma que, apesar de sondagens, ainda não conversou formalmente com Kassab sobre o assunto.


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