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OUTRO LADO
Ministra diz que teve "honra pessoal" atacada
DE BRASÍLIA
A ministra Erenice Guerra
(Casa Civil) se pronunciou
ontem por meio de nota oficial em que afirma que abre
mão de seus sigilos fiscal,
bancário e telefônico, e de todos os seus familiares.
A ministra afirmou ainda
que vai processar a revista
por "danos morais" e pedir
"direito de resposta".
Acusou a revista "Veja" de
atacar sua "honra pessoal"
por conta do "processo eleitoral" em que, segundo ela, a
"revista está envolvida da
forma mais virulenta e menos ética possível".
Na nota, a ministra não esclarece nenhum dos pontos
relatados na reportagem.
A revista afirma que Erenice participou de encontros
com interessados no negócio
com os Correios, e teria dito
que havia "compromissos
partidários" a serem saldados com a suposta propina.
Em declarações reproduzidas na revista, a ministra diz
que nunca recebeu empresários em casa para tratar de assuntos institucionais. Afirma, ainda, que, "eventualmente", algum empresário
pode ter ido à sua casa, mas
como convidado dos filhos.
Na nota, ela diz que, procurados pela revista, "fornecemos -tanto eu quanto os
meus familiares- as respostas cabíveis a cada uma de
suas interrogações".
"De nada adiantou nosso
procedimento transparente e
ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos."
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