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Líder do governo fala em "acusações baratas'; PSDB pede apuração
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
O líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza
(PT-SP), afirmou que a reportagem da revista "Veja" é "ridícula", baseia-se "em acusações baratas" e aparenta
ser bancada por pessoas com
interesses contrariados.
"Fala-se em um suposto
lobby que não tem foco, não
tem ganhador, não tem propina", disse.
Ele defendeu a possibilidade de filhos de ministros
terem empresas, desde que
não haja favorecimento
-não fez ressalva ao fato de
os contratos envolverem dinheiro público.
Sobre a afirmação do candidato tucano José Serra de
que a Casa Civil é um centro
de "maracutaias", Vaccarezza disse que "quem usar isso
eleitoralmente vai cavar a
própria cova": "Serra é uma
pessoa miúda, nas propostas
e na atuação política".
OPOSIÇÃO
O presidente do PSDB e
coordenador da campanha
de Serra, senador Sérgio
Guerra (PE), classificou de
"gravíssimo" o suposto envolvimento da ministra Erenice Guerra na viabilização
de negócios que supostamente resultaram em pagamento de R$ 5 milhões à empresa do filho.
"É um escândalo que
aconteceu na antessala da
Dilma", disse o senador, que
conversaria com Serra sobre
o assunto, por telefone.
Para o vice-presidente do
PSDB, Eduardo Jorge, os contratos atribuídos ao filho de
Erenice são ainda mais graves para a campanha de Dilma que a quebra dos sigilos
fiscais de pessoas ligadas ao
candidato tucano.
De acordo com ele, o caso
agora precisa ser "tratado
com prudência e apurado a
fundo".
O presidente do DEM, Rodrigo Maia, disse que o caso
"precisa ser acompanhado"
e que, em período eleitoral, a
acusação da reportagem
"precisa de resposta" de Dilma Rousseff.
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