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OUTRO LADO
Ambulatórios já suprem papel da UPA, diz Estado
DE SÃO PAULO
O governo de São Paulo
nega ser política a decisão de
não destinar verbas ao Samu
e às UPAs. Afirma, por nota,
que na capital há mais de
uma centena de AMAs (prontos-atendimentos da prefeitura), que "desempenham o
mesmo papel das UPAs".
E diz que no interior e no litoral há uma rede de postos
de saúde "bem estruturada":
"O Estado tem três vezes
mais unidades básicas de
saúde que o recomendado".
Explica que sua prioridade
são os AMEs (ambulatórios
com médicos especialistas)
-até o fim do ano, haverá 40.
"Em 2010, os AMEs deverão realizar cerca de 3 milhões de consultas médicas,
9 milhões de exames e 73,3
mil cirurgias", enumera.
No entanto, os AMEs e os
postos de saúde não têm a
mesma função das UPAs
-prontos-socorros que recebem emergências, como
atropelados e infartados.
Diz que não financia o Samu porque já atende nos 80
hospitais estaduais, "com recursos próprios", aos pacientes de emergência.
E afirma que mantém na
capital o Grupo de Resgate e
Atendimento a Urgências,
junto com os bombeiros, e no
Vale do Ribeira uma central
do Samu -apesar do nome,
não é o mesmo Samu federal.
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