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Tucano usará telefonia para defender privatizações
DE SÃO PAULO
O candidato do PSDB à
Presidência, José Serra, deverá insistir no exemplo das
telecomunicações como modelo de privatização bem sucedido no governo FHC.
Na madrugada de ontem,
após participar do debate da
Band, Serra mostrou apreensão com a insistência da adversária Dilma Rousseff (PT)
na abordagem do assunto.
E consultou aliados sobre
a eficácia do argumento de
que, sem a privatização, não
haveria tanto acesso a linhas
telefônicas e o país ainda se
comunicaria via orelhão.
No que depender do comando da campanha de Serra, o candidato irá recorrer ao
caso das teles e da siderurgia
toda vez que a candidata petista falar em privatização.
Além de ser de fácil compreensão, tem apelo popular.
Para os próximos debates,
Serra pretende lembrar como
o telefone celular facilitou a
vida dos menos favorecidos.
Outro argumento será o de
que o PT também privatizou.
Os elogios de petistas ao
legado de FHC continuarão
entre as armas para o debate.
A pedido do candidato, a
campanha reuniu munição
também sobre a Petrobras,
até falta de autossuficiência
para exploração do pré-sal.
Embora tenha em mãos
dados como o preço do combustível no Brasil em comparação a outros países, o candidato pretende driblar a discussão sobre a Petrobras.
Na avaliação de tucanos,
aprofundar a discussão seria
cair na agenda do PT, o que
só acontecerá se o assunto
cair no gosto popular.
"O Serra sempre esteve na
vanguarda. Não conseguem
atingir o Serra assim", afirma
o governador eleito por São
Paulo, Geraldo Alckmin.
O governador Alberto
Goldman endossa o discurso
de que Serra não pode ser rotulado como privatista.
Jutahy Magalhães comparou a edição do debate no
programa do PT à veiculação
de jogos na Coreia do Norte.
"A seleção perde. Mas só são
exibidos seus pontos na TV".
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