São Paulo, quarta-feira, 13 de abril de 2011

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Dilma afirma que câmbio é uma "grande preocupação"

Presidente diz estar tomando todas as medidas para conter queda do dólar

O governo está "alerta" para que "o problema não fique maior do que já é", afirmou a petista durante viagem à China

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM

A presidente Dilma Rousseff admitiu ontem sua "grande preocupação" com o valor excessivo do real, na comparação com o dólar. "Estamos tomando todas as medidas possíveis" para enfrentar o problema, disse a presidente, em entrevista aos jornalistas brasileiros que cobrem sua visita à China.
Dilma listou as causas da valorização do câmbio, como a inundação de recursos provocada pelo mecanismo chamado de "quantitative easing" (injeção de dinheiro na economia) adotado pelos Estados Unidos, passando pelo ajustes orçamentários nos países desenvolvidos e chegando "até ao fato de que o Brasil ainda opera com taxa de juros mais elevada do que o resto do mundo".
A presidente acrescentou que "não é uma situação que se resolva por decreto".
Mas disse que o governo está "consciente, alerta e tomando as medidas necessárias para que o problema não fique maior do que já é".
Dilma repetiu que pretende "necessariamente buscar uma taxa de juro compatível com a internacional".
Qual é?, perguntou imediatamente um repórter, pergunta que a presidente, como é óbvio, não respondeu: "Ninguém pode responder", afirmou.
Outro repórter quis saber se era factível derrubar os juros sem estimular a inflação, ao que a presidente ponderou que a queda dos juros "não é para depois de amanhã, mas em um horizonte de quatro anos".


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