São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2011

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Juíza nega ter se beneficiado com venda de sala

DE SÃO PAULO

A juíza Solange Salgado diz que o uso de dinheiro da venda da sala para abater dívida é tentativa de vinculá-la a um esquema fraudulento.
"Vislumbro uma tentativa ilícita de vinculação de pessoas que nada têm a ver com o esquema fraudulento e numa época em que os protagonistas já sabiam que o fato estava sendo descoberto", diz. "Não me beneficiei de qualquer valor, muito menos do valor da venda da sala."
Solange diz que participou da assembleia no dia 31 e votou pela investigação. Afirma que vai pedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos, inclusive os dela.
Charles Moraes diz que paga seu empréstimo normalmente, com desconto em folha. Ele, que deixou a presidência da Ajufer em dezembro de 2008, diz que não teve participação na venda da sala. Afirma que ficou surpreso ao receber cópia do documento com a orientação para abater sua dívida. Diz não ter como saber se isso ocorreu.
A Folha não conseguiu ouvir Moacir Ramos. Em abril, ele afirmou que, "por questão estratégica", não deveria mais se manifestar.


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