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Previsão de gasto para o Senado sobe 48%
Custo anunciado para campanha é de R$ 121 mi, ante os R$ 81,7 mi estimados em 2006
BRENO COSTA
DE SÃO PAULO
Os candidatos ao Senado
por São Paulo preveem um
gasto recorde de R$ 121 milhões, 48,2% mais do que o
estimado em 2006, que foi de
R$ 81,7 milhões (valores já
corrigidos pelo IPCA).
Na disputa pelo governo
do Estado, a diferença entre
os custos previstos em 2006 e
neste ano é de apenas 7,2%.
Estão em disputa duas vagas no Senado neste ano,
contra uma em 2006, mas o
total de candidatos é menor:
15 nomes contra 19 em 2006.
Os valores apresentados
ao TRE são estimativas. Os
gastos declarados após a
eleição em geral são menores
que os previstos: em 2006 a
soma foi de R$ 6,4 milhões.
O candidato do PMDB ao
Senado neste ano, Orestes
Quércia, prevê gastar R$ 23
milhões. Em 2006, a hoje vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio (PMDB),
estimou gastar R$ 10 milhões
em sua campanha, mas declarou apenas R$ 151,6 mil.
Ao todo, o patrimônio dos
15 candidatos é de R$ 142,8
milhões. Quércia lidera com
R$ 117,5 milhões. Sua fortuna, contudo, diminuiu 12,7%
em relação a 2006.
Quem também diz ter perdido patrimônio (86,6% em
dois anos) foi o vereador Netinho de Paula, candidato do
PC do B, que diz ter passado
um sítio para seus filhos.
A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) é a segunda mais
rica na disputa pelo Senado:
R$ 11,9 milhões (aumento de
7,3% em relação a 2008).
RIO
O patrimônio de Cesar
Maia (DEM), ex-prefeito do
Rio e candidato ao Senado,
encolheu de R$ 1,7 milhão,
na declaração entregue em
2004, para R$ 73.054 -um
decréscimo de 95,7%. Ele
afirma que transferiu seus
imóveis a seus filhos e netos.
Dos 11 candidatos ao Senado no Rio, Maia só fica à frente de Wladimir Mutt (PCB),
que declarou um automóvel
de R$ 25 mil, do ex-pagodeiro
Waguinho (PT do B) e de Heitor Fernandes Filho (PSTU),
que não declararam bens.
Já o maior patrimônio é o
de Jorge Picciani (PMDB): R$
11,266 milhões. Em relação a
2006, ele aumentou 45%.
Os bens de Lindberg Farias
(PT), ex-prefeito de Nova
Iguaçu, somam R$ 194.861
(terrenos e poupança). Em
2004, ele não declarou bens.
O ex-jogador Romário,
candidato a deputado federal pelo PSB, declarou bens
no valor de R$ 883,6 mil.
Colaboraram FERNANDO GALLO, de São
Paulo, e JANAINA LAGE, do Rio
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