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TSE derruba "verticalização" no horário eleitoral gratuito
Presidenciáveis sempre poderão aparecer em programas de seus partidos
Na BA, PT e PMDB são rivais, mas Dilma pode fazer programa para os dois, porque eles estão juntos nacionalmente
FELIPE SELIGMAN
LUCAS FERRAZ
DE BRASÍLIA
O Tribunal Superior Eleitoral decidiu ontem derrubar a
"verticalização" da propaganda eleitoral, que havia sido imposta pelo próprio tribunal no final de junho.
Os ministros entenderam
que um candidato à Presidência e o próprio presidente
Lula podem participar de
programas de rádio e TV de
candidatos a governador ou
senador de seu partido, mesmo que eles estejam unidos
regionalmente com partidos
rivais em nível nacional.
Dos 7 magistrados do TSE,
4 também possibilitaram que
os presidenciáveis, além do
próprio presidente, participem dos programas de candidatos adversários na disputa ao governo de Estado
quando seus partidos estão
ligados nacionalmente.
É o caso, por exemplo, da
Bahia, onde o PT é rival do
PMDB, partidos que compõem a chapa de Dilma
Rousseff à Presidência.
Lá, o petista Jaques Wagner disputa a eleição com o
peemedebista Geddel Vieira
Lima. Pela decisão do TSE,
Dilma poderá aparecer, se
quiser, tanto nos programas
de rádio e TV de Wagner, como nos de Geddel.
Apenas Marco Aurélio Mello, Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani entenderam que
Lula e sua candidata, por
exemplo, só poderiam aparecer nos programas de Wagner, por serem todos do PT.
"O candidato em nível nacional teria muita dificuldade
em agradar a gregos e troianos", disse Marco Aurélio.
Em junho, o TSE havia tomado uma decisão que impediria a maioria dos candidatos a governador e senador
de usar as imagens de Lula e
dos candidatos à Presidência.
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