São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Subindo morro

Alamy/economist.com
Para a "Economist", "favelas em desenvolvimento"

Sob o título "Em busca de Eldorado", a "Economist" foi à comunidade de Eldorado, "extremo distante de São Paulo", sua "parte mais pobre". E contou: dois supermercados, um desmonte de carros, 60 "internet cafés", dois salões de cabeleireiro, três pizzarias, uma igreja pentecostal. "O banco fez toda a diferença", diz a revista, relatando como o Bradesco decidiu abrir uma agência no ano passado. Por fim, "Lula visita a favela na semana que vem".

 


Sob o título "Santander busca consumidores em favela", o "Financial Times" foi ao Complexo do Alemão, "uma das comunidades mais violentas do Rio". Escreve que o "império bancário espanhol abriu sua primeira agência em favela atraído pela alta geral nos padrões de vida". E que, "desde que Lula assumiu, 31 milhões entraram na classe média". Na explicação do superintendente do banco, "nós não podemos deixar essas pessoas fora do mercado".

FHC & LULA?
Em longa entrevista ao espanhol "El País", sem tratar de eleição, só de descriminalização do consumo de drogas, FHC foi questionado sobre quais países estariam com "modelos adequados". Citou Portugal e Brasil. E declarou:
"Agora se colocou em prática um sistema de polícia pacificadora que está contribuindo muito para reconhecer e proteger os viciados. O Brasil está avançado. As pessoas do atual governo, que não é do meu partido, têm neste assunto uma posição muito mais próxima da minha."

BILL & BRASIL
Em longa entrevista a Anderson Cooper no Haiti, anteontem na CNN, o ex-presidente Bill Clinton, enviado da ONU ao país, foi questionado sobre o descumprimento das promessas de recursos, feitas por diversas nações na ONU após o terremoto. Isentou só dois:
"Basicamente... o Brasil deu dinheiro e os americanos estão dando dinheiro. Quase nenhum outro. O Brasil deu US$ 155 milhões. Os americanos gastaram US$ 100 milhões em habitação e outras coisas." O dinheiro dos EUA, pelo que ele deu a entender, não foi do governo Barack Obama, mas privado.

eurasia.foreignpolicy.com
EURASIA VS. PRÉ-SAL O presidente da consultoria Eurasia, Ian Bremmer, postou na "Foreign Policy" que a prospeção em água profunda avança no Brasil, apesar do vazamento nos EUA, por "orgulho nacional"

NO ATLÂNTICO SUL
Em meio a intenso noticiário externo sobre o pré-sal, ontem, o "Wall Street Journal" deu que a "Petrobras anuncia descoberta de petróleo em Angola", num campo predominantemente da italiana Eni.
No chinês "Global Times", "Petrobras, gigante controlada pelo Estado, faz descoberta em águas angolanas", sua segunda no país, neste ano.

TREM CÁ Nas manchetes da Folha.com, "Leilão do trem-bala será em dezembro", "Trecho pode ficar pronto para Copa", "BNDES estima 72 mil empregos". Foi o post mais lido do Valor Online e ocupou o topo das buscas de Brasil no Yahoo News. No Google News, o destaque foi a resposta de Lula aos "críticos da Copa", ao lançar o edital, por tratarem o Brasil como "idiotas".

TREM LÁ "WSJ" e "FT" postaram que a Argentina, durante visita a Pequim da presidente Cristina Kirchner, assegurou US$ 10 bilhões em investimento chinês para as ferrovias argentinas.
E a "Time" desta semana, com menção ao Brasil, publicou que "Obama está gastando bilhões em trens mais rápidos", questionando se a "nação louca por carros" vai abraçar as ferrovias.

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br



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