São Paulo, terça-feira, 14 de setembro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Modo de ataque

No "Jornal Nacional" e nos portais, sites e blogs, sai o escândalo do sigilo e entra o escândalo do filho de Erenice. Na manchete da Folha.com no fim da tarde, "Lula decide manter ministra". No G1, logo abaixo da manchete rotativa sobre o caso, "Terminam eleições e denúncias acabam, diz Lula".

 


Na revista semanal do Inter-American Dialogue, de Washington, o agora colunista David Fleischer, da UnB, escreve que Serra adotou o "modo de ataque" aconselhado pelo marqueteiro americano Ravi Singh. E na revista "Poder", editada nos EUA e na América Latina, Eric Farnsworth, do Council of the Americas, de Nova York, escreve que a eleição terá "um impacto duradouro no hemisfério", destacando que Lula não tem "cooperado com os EUA".

english.aljazeera.net
bbc.co.uk
ERDOGAN JÁ VENCEU
Al Jazeera, BBC, CNN etc. deram que o primeiro-ministro turco venceu referendo -e que Obama telefonou buscando reaproximação

DILMA, O AJUSTE
Distante dos escândalos em série, o "Valor" publicou na primeira página que "Dilma planeja ajuste sem alarde", com superavit de 3% para cortar a dívida a 30% do PIB até 2014, reportou Cristiano Romero. No meio do dia, era o destaque de Brasil nas buscas do Google News, "Rousseff, líder no Brasil, poderá cortar dívida", com o objetivo de "abrir caminho para uma redução mais rápida dos juros brasileiros".

PETROBRAS COMEÇA
Logo cedo no UOL, "Petrobras inicia capitalização". À tarde, "Dólar cai ao menor valor do ano". No exterior, via Reuters, o destaque foi "Libra pode estar entre os maiores poços do mundo", com 8 bilhões de barris, até "rivalizando com Tupi" no pré-sal. Já o "Wall Street Journal" deu artigo enfatizando que "política, não a prospecção profunda, apresenta o maior risco da Petrobras", com "incerteza" sobre Dilma, "vista como mais esquerdista que Lula".

AFP/ft.com
Na foto aberta pelo "FT" com a legenda "Aliados pela fusão", um mercado de aço em Hubei, com ferro do Brasil

UM NOVO CICLO
No "Financial Times" de ontem, Geoff Dyer escreveu longamente sobre os vínculos entre China e Brasil. Em suma, "a dupla pode estar forjando o caminho para um dos maiores realinhamentos na economia global na próxima década".A China deve se tornar "sem alarde", neste ano, o maior investidor no Brasil. Seria a "âncora de um novo ciclo de desenvolvimento entre a Ásia e o resto do mundo em desenvolvimento, ao largo das economias de Europa e EUA".

"NEW CHAMPIONS"
Hoje no "FT", o caderno "Novos campeões" introduz o Fórum Econômico Mundial em Tianjin, na China, com o enunciado "Nações buscam nova ordem global". Contrasta o crescimento de China, Brasil etc. com EUA e Europa. Noutros textos, ressalta a presença dos Brics na África, sobretudo Brasil, e que a América Latina" voa alto depois de anos de negligência". Na manchete on-line do "China Daily", o primeiro-ministro Wen Jiabao abriu o fórum afirmando que o estímulo chinês "beneficia o mundo". E o vice-chanceler declarou que as nações do G20 devem aprender com os emergentes "e se livrar de teorias datadas".

ASSUSTADOR
Na capa, a "Forbes" acusa Obama de ser "o último anticolonialista", como seu pai queniano, e abre com a prova: ele aprovou empréstimo ao pré-sal, no Brasil. Citando a revista, em meio à campanha, o republicano Newt Gingrigh atacou o "queniano" Obama. No "New York Times", Paul Krugman desmontou o argumento (o empréstimo foi para comprar equipamento americano) e postou sua opinião: "Scary".



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