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PSDB busca novos doadores para reduzir rombo de R$ 20 mi
Campanha de Serra precisa de ao menos R$ 50 milhões para fechar a conta, avaliam coordenadores tucanos
Sigla procura empresas sediadas em Estados onde o PSDB elegeu governadores, como
São Paulo e Paraná
SILVIO NAVARRO
CÁTIA SEABRA
DE SÃO PAULO
A campanha de José Serra
(PSDB) à Presidência fechou
o primeiro turno com deficit
de R$ 20 milhões, mas o desempenho do tucano e de
seus aliados eleitos no primeiro turno melhoraram a
previsão de arrecadação na
reta final da eleição.
Segundo integrantes da
campanha responsáveis pela
captação de recursos com
empresários e bancos, a previsão é que o deficit será
equilibrado até o dia 20,
quando vencem as primeiras
parcelas de pagamentos com
fornecedores.
Atingida a meta de sair do
vermelho, o objetivo dos tucanos é obter mais R$ 50 milhões, o que, calculam, permitiria terminar a campanha
com as contas zeradas.
Por enquanto, segundo a
Folha apurou, o maior volume amealhado foi desembolsado por empreiteiras.
A coordenação da campanha reforçou diálogo com
potenciais doadores, concentrando conversas em locais onde aliados ganharam
no primeiro turno e, portanto, já se sabe que comandarão a máquina em 2011.
Os principais focos são os
Estados de São Paulo e do
Paraná. Há expectativa do
apoio de Geraldo Alckmin
(PSDB), sucessor de Serra no
Palácio dos Bandeirantes, e
de Beto Richa (PSDB-PR).
A intenção dos tucanos é
ampliar o grupo de financiadores em Minas Gerais, se
cumprida a promessa de engajamento do trio Aécio Neves, Antonio Anastasia e Itamar Franco (PPS).
Segundo um dirigente do
PSDB, doadores que apostavam na vitória de Dilma
Rousseff (PT) no primeiro
turno poderiam contribuir
com a campanha tucana para "equilibrar" o repasse.
Tucanos esperam pela
ajuda do DEM, principalmente de Raimundo Colombo (SC), afilhado político ex-senador Jorge Bornhausen.
No Rio, o diálogo passa
por Ronaldo Cezar Coelho.
"Nenhum dos doadores do
primeiro turno se recusou a
contribuir no segundo. E
muita gente que não doou
agora nos procurou", disse.
Também foram escalados
Márcio Fortes e o senador
Flexa Ribeiro (PSDB), ex-presidente da Federação das Indústrias do Pará.
Em 6 de setembro, data
em que os candidatos apresentaram a segunda prestação de contas à Justiça Eleitoral, Serra informou ter recolhido R$ 29,7 milhões. Dilma Rousseff (PT) disse ter arrecadado R$ 51,1 milhões.
O limite de gastos da campanha de Serra informado ao
TSE foi de R$ 180 milhões.
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